Outubro Rosa: qual é o melhor exame para o rastreio do câncer de mama?
Maringá, outubro de 2022 – O Outubro Rosa é o mês de conscientização ao câncer de mama, mas além da conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, a data é uma oportunidade para esclarecer sobre as indicações dos exames de rastreio para cada mulher. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, a maioria das mulheres se enquadra no risco habitual, com8% a 12% de probabilidade de adquirir a doença, ou uma a cada 8 a 12 mulheres. O risco alto, é mais ou menos 20%. Para que cada mulher compreenda o seu risco e entenda o melhor tipo de exame de imagem, recomenda-se uma consulta médica por volta dos 25 anos para melhor avaliação da paciente e programação de exame de rastreamento no futuro, feita pelo especialista.
A médica imaginologista do São Camilo, laboratório da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, Dra. Elaine Kamikawa, explica que as decisões de acompanhamento precisam ser humanizadas e multifatoriais, pois uma série de fatores precisam ser analisados. “Em mulheres com risco habitual, ou seja, aquelas que têm histórico de câncer de mama na família, por exemplo, é recomendado o acompanhamento anual a partir dos 40 anos com a mamografia”, explica.
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De acordo com a especialista, a literatura científica apresenta referências sobre o percentual de redução do risco de morte para as mulheres que realizam o exame de mamografia regularmente, juntamente com o acompanhamento médico. “Os riscos de desenvolvimento da doença diminuem de 30% a 40% com esse acompanhamento. Seguir a orientação de realizar anualmente o exame a partir dos 40 anos pode salvar vidas”, certifica Dra. Elaine.
Tipos de exames x riscos
A definição do exame ideal para o diagnóstico precoce deve levar em contaquestões como a idade da paciente e o risco que ela tem de desenvolver o câncer de mama ao longo da vida, além de histórico familiar, biópsia anterior com possível atipia, diagnóstico de outro tipo de câncer de mama anteriormente e alta densidade mamária. Enquanto a mamografia simples é suficiente no caso de risco habitual, esses fatores combinados indicam alto risco, e, portanto, recomenda-se a utilização de outras opções de imagem.
“São indicados ultrassonografia em casos moderados e, para alto risco, indica-se a ressonância magnética anual. Nesse último, pode-se indicar a mamografia e ressonância juntas ou intercalar os exames de imagem com intervalo de seis meses. Para o alto risco, também se indica o início mais cedo, por volta dos 25 anos de idade, com apenas a ressonância até os 30 anos”, detalha.
A médica ainda destaca que a tecnologia é hoje um benefício importante a favor do diagnóstico preciso. “Atualmente contamos com exames como a mamografia com contraste, que permite visualizar e analisar de modo preciso lesões suspeitas que são vascularizadas, independente da densidade mamária. É similar à ressonância de mama, no entanto nos permite ver a extensão da doença, em que estágio ela se encontra”, destaca.
Para mais informações e para agendar seus exames, acesse https://www.gruposaocamilo.com ou ligue (44) 3221-5533.