Aeroporto Regional de Maringá aposta em tecnologia para comunicação com surdos

Totem interativo desenvolvido pela empresa brasileira Helpvox Connect permite a realização de uma videoconferência entre pessoas surdas e intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Quatro dos dez melhores aeroportos do mundo estão no Brasil. O ranking internacional realizado pela empresa AirHelp, especializada em direitos de passageiros aéreos, divulgado no dia 12 de dezembro, analisou 151 terminais em todo o mundo, com a participação de 10 mil usuários em 30 países. A pesquisa foi estruturada em três temas centrais: pontualidade, opinião dos clientes quanto aos serviços oferecidos (equipe do aeroporto, tempo de espera, acessibilidade e limpeza) e lojas e restaurantes.

O brasileiro mais bem colocado é o Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, em Recife/Guararapes (PE), na segunda posição, atrás apenas do Aeroporto Internacional de Tóquio. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), aparece na quarta colocação. Os aeroportos Tancredo Neves, em Belo Horizonte (MG), e Congonhas, em São Paulo (SP), foram listados em sexto e sétimo lugares, respectivamente. Apesar de não ter sido citado na pesquisa, o Aeroporto Regional de Maringá (PR) aposta numa moderna tecnologia, que permite a comunicação por videoconferência com as pessoas surdas e uma central com intérpretes em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Segundo Cleber Santos, CEO da empresa brasileira Helpvox Connect (https://helpvoxconnect.com.br/), os aeroportos em geral ainda pecam no atendimento às pessoas surdas. Esse cenário está sendo mudado aos poucos, apesar das inúmeras tecnologias disponíveis no mercado e que podem ser implantadas de forma rápida e funcional. “Há dois anos, instalamos um totem interativo no Aeroporto Regional de Maringá, que conecta as pessoas surdas com um intérprete em Libras em tempo real a fim de sanar dúvidas sobre voos, passagens entre outros assuntos. O direito de ir e vir é garantido pela Constituição Brasileira e isso deve ser respeitado, portanto é importante que as empresas enxerguem todas as pessoas como consumidoras e prestem serviços de qualidade”, comenta o CEO.