62% das brasileiras não acompanham sua saúde fértil regularmente, diz estudo
Check-up em relação à saúde fértil é menor especialmente na faixa etária que vai dos 25 aos 29 anos, com 62% das entrevistadas
A inclusão de uma consulta periódica ao médico, realizando o check-up regularmente, pode significar mais saúde e qualidade de vida como um todo. Todavia, somente no ano passado, cerca de 70,6 milhões de pessoas no país não fizeram isso, segundo apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E, seguindo essa mesma tendência, conforme constatado pelo mais recente estudo da Famivita, o acompanhamento médico frequente da saúde reprodutiva não faz parte da rotina de 62% das brasileiras. Tal número diz respeito principalmente à faixa etária dos 25 aos 29 anos, com 62% das participantes. Já no que concerne às mulheres dos 35 aos 39 anos, os dados coletados alcançaram 58%.
As informações obtidas por estado revelaram que no Distrito Federal, 18% faz exames com regularidade para saber como está a capacidade reprodutiva, contra 75% em Roraima. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, 45% e 41% delas, respectivamente, afirmaram fazer consultas frequentes a esse respeito.
Interessante destacar que, no que se refere à fertilidade, ir ao médico apenas quando se está doente, pode ser bastante preocupante, tendo em vista que o check-up não só diagnostica problemas para evitar danos à saúde reprodutiva no futuro, como fornece informações essenciais para quem está planejando ter um filho.
Não é possível, além disso, desprezar o fator tempo nessa equação, o que significa que acompanhar as mudanças no organismo pode mostrar os sinais de desgaste na capacidade reprodutiva, que vêm com a passagem dos anos, tanto para mulheres quanto para homens.