Maringá poderia colaborar e muito com a segurança do Paraná Ratinho Junior

O ex-deputado estadual Fernando Francischini do União Brasil, condenado e cassado há dois anos por propagar fake news, foi nomeado pelo governador Ratinho Junior (PSD) a princípio como um dos chefes de coordenação da Secretaria da Mulher e da Igualdade Racial do Paraná. Mas parece que isso não foi bem-visto entre seus pares, tanto é que a administração já o tirou desta Secretaria e na sequência nomeou o ex-deputado para outra pasta, desta vez para a Coordenação da Secretaria de Segurança.

Não estamos aqui questionando o currículo ou a capacidade de Francischini para o cargo ou muito menos a legalidade da nomeação, pois Francischini não teve o caso transitado em julgado na condenação por Fake News.

Geração Z impõe novas formas de trabalho

O fato é que o delegado da Polícia Federal e ex-deputado não traz boas recordações como Secretário de Segurança o governo de Beto Richa por alguns episódios, além de seu processo por Fake News. Queiramos ou não, isso traz sim um certo desconforto para Ratinho nesse início da segunda gestão do estado do Paraná que precisará dar explicações à imprensa a todo momento.

Temos opções melhores. Diríamos que o Paraná tem “a opção” ideal para o primeiro escalão do governo estadual: o maringaense e agente experimentadíssimo da Polícia Federal, Eduardo Betini. Esse sim reúne todas os aspectos e predicados para ser o Secretário de Segurança do Estado. Qualidade, conhecimento, preparo, experiência para tal função são características que sobram no currículo deste, que com certeza, é uma das pessoas mais preparadas da Polícia Federal do Brasil e que entende verdadeiramente do assunto de forma técnica, operacional e intelectual e com essa qualificação poderia ser um ótimo Secretário de Segurança.

Betini como é conhecido nacionalmente e até internacionalmente pelos serviços prestados à Nação, é Policial Federal desde 2001. Com formação acadêmica em Agronomia e Direito, foi integrante de todas as Unidades de Elite da Polícia Federal (COT, CAOP E GEPOM). Também foi integrante do BOPE da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Betini é autor de vários livros sobre Segurança e sobre suas missões na PF, Coordenador da Pós-Graduação em Ciências Policiais e Segurança Multidimensional da Escola de Magistratura Federal do Paraná (ESMAEF), Professor da Pós-Graduação de Ciências Policiais da Escola Superior de Polícia (CESP/ANP), foi Coordenador geral de Combate ao Crime Organizado, Substituto e Diretor de Operações do Ministério da Justiça e Segurança Pública (2019 e 2020), idealizador do Programa VIGIA (Operação Hórus) de Segurança Nacional das Fronteiras e Divisas do Brasil.

Homem preparado, conhecedor de fato e de direito do assunto segurança pública, têm reputação ilibada e notável saber, e por isso é respeitado e admirado por todos os integrantes das forças policiais do Brasil.

E aí governador Ratinho Jr, que tal colocar a pessoa certa, no momento certo e no lugar certo sem correr o risco do desgaste como o que aconteceu na nomeação do ex-deputado Francischini, o qual tem assuntos pessoais pendentes a resolver?

Maringá, assim como o Paraná, agradeceria.