Dia do aposentado: quais são os desafios e as novas necessidades dessa geração?
No dia 24 de janeiro é celebrado o Dia do Aposentado, e o Brasil está na penúltima posição entre as melhores condições de aposentadoria de 44 países com as maiores economias mundiais. A pesquisa divulgada em setembro de 2022 pela Consultoria Natixis Investment analisou e comparou quatro aspectos entre os países do ranking: saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar material. Ou seja, apesar das discussões nem tão recentes sobre reformas legislativas na previdência, o país ainda está longe de ser uma referência no assunto. Atualmente, mais de 19 milhões de aposentados e pensionistas ganham até um salário-mínimo, o que mal dá para pagar as contas.
Ricardo Maia na Superintendência Geral de Apoio aos Municípios
O serviço previdenciário tem passado por diversos desafios nos últimos anos, intensificados pela pandemia de Covid19, e pela curva ascendente do envelhecimento da população brasileira. A distribuição da população residente do país por grupos etários mostrou tendência de queda da proporção de pessoas abaixo de 30 anos de idade, enquanto a população de 30 anos ou mais registrou um crescimento, atingindo 55,5% em 2020 e 56,1% em 2021- estimativas maiores que a de 2012 (50,1%).
Até 2050, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentará no mundo de 900 milhões para 2 bilhões. Com o avanço da medicina, as pessoas vivem mais, e por consequência, surgem novas necessidades de cuidados e atenção. Ao mesmo tempo em que a expectativa de vida aumenta, surgem outros problemas ligados às demandas da terceira idade, entre eles, a discriminação.
Gilson Esteve, de 66 anos, é CEO de uma empresa de tecnologia voltada para essa parcela da população. A Tecnosenior é um sistema de chamada de emergência, conectada a uma central de atendimento 24h, que auxilia em casos de acidentes domésticos e quedas – focada, principalmente, na terceira idade.
“O preconceito contra idosos muitas vezes inicia pelo próprio idoso, quando se recusa a adotar algumas medidas de segurança dizendo “quando eu for velho vou usar, agora não”. Eu sei que com 66 anos tenho mais limitações físicas do que quando tinha 50 anos. Isso não é vergonha”, acrescenta Gilson.
Hoje a média de idade dos usuários do serviço é de 80 anos. Majoritariamente, a Tecnosenior é contratada pelos filhos ou responsáveis da pessoa assistida. A empresa acredita que a tecnologia deve ser totalmente transparente para os idosos e para todas as pessoas que precisam de assistência, ou moram sozinhas.
“Muitos associam – e com toda a razão – tecnologia a coisas complicadas. Não queremos que os idosos se sintam obrigados a aprender a utilizar tecnologias complexas, seja num celular, tablet ou televisão. Nossa missão é descomplicar e simplificar o dia a dia das pessoas. Queremos que o idoso se sinta seguro e possa chamar ajuda numa situação de necessidade, sem ter que usar um celular ou aplicativo”, explica Esteves.
Entre os planos oferecidos estão o Tecnosenior Home, para idosos que passam mais tempo em casa (Vidafone Fixo + Botão SOS); Tecnosenior Home+, para pessoas com histórico ou propensão a quedas (Vidafone Fixo + Sensor de Queda); Tecnosenior Outside, para idosos que costumam sair bastante de casa (Vidafone Móvel); e o Tecnosenior Voice, para idosos que preferem comandos por voz (Vidafone Mensagens). O serviço da Tecnosenior pode ser contratado por valores abaixo de 200 reais, o que o torna acessível à população que não possui condições financeiras de manter um cuidador com o pai/mãe ou avô/avó.
Para saber mais acesse: https://tecnosenior.com