Em reunião sobre o pedágio com a Casa Civil, deputados cobram menor tarifa, garantia de obras e licitações o mais breve possível
O futuro do pedágio do Paraná foi, mais uma vez, discutido com o Governo Federal. A reunião desta segunda-feira (06/03), em Brasília, ocorreu com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. “Na tarde de hoje tivemos mais uma oportunidade de mostrar que a sociedade paranaense quer um modelo de pedágio com tarifa baixa, garantia de obras, segurança nas rodovias e licitações o mais breve possível”, comenta o deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar sobre o Pedágio.
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O encontro teve a presença dos deputados federais paranaenses Gleisi Hoffmann (PT) e Ênio Verri (PT), do deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSD) e do economista Luiz Antônio Fayet, um dos coordenadores do estudo sobre o modelo de pedágio proposto, realizado pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná.
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A comitiva também levou apontamentos técnicos ao presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, e ao superintendente de concessões da agência, Marcelo Fonseca. O órgão é o responsável pela formatação do programa de concessão e fará a licitação dos seis lotes de rodovias.
“Apresentamos um documento essencialmente técnico, assinado por outros parlamentares paranaenses, que aponta que alguns mecanismos como aporte financeiro inibem a oferta de descontos efetivos, além da falta de uma real garantia da realização das obras. O processo, como está, criou instrumentos contratuais que beneficiam as concessionárias em detrimento do interesse dos usuários”, pontua o parlamentar.
De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar, a busca é por uma modelagem que permita aos paranaenses pagar a menor tarifa possível e receber a contrapartida em obras. “Esse é um tema de interesse público e de grande relevância social e econômica. Por isso, o trabalho contínua para encontrar a melhor solução às demandas levantadas durante as mais de 20 audiências públicas”, pontua.
“Precisamos ter cautela e tratar do assunto com muita seriedade, pois os próximos 35 anos estão em jogo. Não podemos falhar com o povo do Paraná”, afirma o deputado Arilson.
Assinam o documento entregue à Casa Civil, os deputados Arilson Chiorato, Luiz Cláudio Romanelli, Tercílio Turini e Evandro Araújo.