Ederlei Alkamim: “A sociedade paranaense paga mais essa conta”
Por mais de 20 anos, os pedágios no Paraná representaram um custo elevado para a sociedade paranaense, com preços que eram os maiores do país e do mundo. Em 2018, o governador Ratinho Júnior tomou a decisão correta de não renovar os contratos em 2021.
Com o fim dos contratos, os pedágios foram suspensos e isso representou um ganho momentâneo para os usuários. No entanto, sem a realização de licitações e de manutenções eficazes, os problemas começaram a se acumular. Buracos, deslizamentos de encostas e a demora no socorro em acidentes trouxeram para os paranaenses outros custos. Embora o governo estadual tenha sido alinhado e apoiador do governo federal passado, não conseguiu, com 3 anos de antecedência e 1 ano sem os contratos, dar um rumo seguro para o futuro das nossas estradas antes pedagiadas e conservadas.
Apesar de o governo estadual ter investido na melhoria das estradas não pedagiadas, reconheço que o esforço foi histórico em comparação aos governos anteriores. Nossas estradas, como a BR-277 Curitiba/Paranaguá, são responsáveis pelo maior tráfego e escoamento de nossa produção.
Nas palavras do deputado líder do governo, Hussen (https://g1.globo.com/pr/parana/economia/noticia/2023/03/06/parana-so-vai-esperar-ate-final-de-marco-para-decisao-federal-sobre-o-pedagio-diz-lider-do-governo.ghtml), a responsabilidade é do governo federal e o governador vai esperar até o final de março pela decisão do governo federal.
Sem rumo e sem definições sobre o futuro das estradas e no meio de um jogo entre o governo estadual e federal, cabe à sociedade paranaense pagar mais essa conta.
Por Ederlei Alkamim