Não dá para engolir II: A Rural precisa prestar contas a Sociedade
É essencial que haja transparência na utilização dos recursos arrecadados e uma prestação de contas clara por parte da Sociedade Rural de Maringá (SRM).
Os moradores vizinhos ao parque têm o direito de ter noites tranquilas de sono, sem o incômodo do som alto. Nesse sentido, é necessário que a SRM tome as providências necessárias para minimizar os impactos sonoros, como investir em isolamento acústico, horários restritos para shows e outras medidas que possam conciliar a realização do evento com o bem-estar da comunidade.
Além disso, é válido questionar se a contrapartida da SRM para o município é suficiente, considerando os milhões arrecadados na Expoingá. Os maringaenses têm o direito de debater com a gestão municipal a possibilidade de exigir uma contrapartida maior da entidade. Isso pode envolver destinar parte dos recursos arrecadados para investimentos em infraestrutura urbana, promoção do turismo local, apoio a entidades e projetos sociais, entre outras formas de beneficiar a comunidade como um todo.
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Uma alternativa a ser considerada é a organização da festa diretamente pelo município, com a arrecadação dos recursos sendo destinada a diversas entidades que necessitam. Essa abordagem poderia proporcionar uma distribuição mais ampla dos benefícios gerados pelo evento, contribuindo para o desenvolvimento da cidade como um todo.
O debate sobre o uso do espaço público, a prestação de contas e a distribuição dos recursos arrecadados é fundamental para garantir a transparência, a participação da comunidade e o benefício coletivo. Os maringaenses têm o direito de exigir uma gestão eficiente e responsável dos recursos envolvidos na Expoingá, de modo a maximizar os benefícios para a cidade e seus habitantes.