A Expoingá não pode ser apenas uma Explora- Ingá
A edição da Expoingá 2023 deu sinal que é necessário uma ampla discussão ou até mesmo uma audiência pública para verificar se a Sociedade Rural de Maringá está cumprindo o contrato que tem com o município e a possibilidade de outras entidades participarem do bolo dos recursos que são arrecadados na feira.
O diretor do Procon de Maringá, Flávio Mantovani coibiu abusos e notificou a SRM para que de informações sobre os contratos da feira. A SRM não deve omitir informações, principalmente do acordo com o fornecedor de bebidas, pois com o monopólio de um grupo que libera patrocínio para Rural, quem acaba pagando caro pela festa é o consumidor.
Outro ponto é sobre a agência que cuida da divulgação do evento e quais contratos ela tem comissão. É necessário ficar claro se algum diretor da SRM é sócio oculto da empresa.
Não podemos deixar de reconhecer que a Expoingá gera empregos é importante para a economia de Maringá, mas não podemos esquecer que é um terreno público onde há investimento de recursos do Governo Federal, Estadual e Municipal e portanto, o que é arrecadado deve ser informado aos maringaenses.
As toneladas de alimentos que são arrecadadas na portaria do parque, não é doação da SRM, mas fruto do investimento feito pelo município no Show.
A SRM necessita dividir com outras entidades uma fatia do lucro da Expoingá, ou deixar que a festa seja organizada pelo Município.