Maringá está endividada, ou é mais uma fofoca por encomenda pré-eleitoral?

Maringá está endividada, ou é mais uma fofoca por encomenda pré-eleitoral?

A dívida de Maringá é de cerca de R$ 514 milhões, mas há no Caixa da Prefeitura R$ 765 milhões.

Nos 76 anos de Maringá, o município sempre buscou financiamentos para executar as obras mais importantes, especialmente nos últimos 50 anos. Basta lembrar que o Projeto Cura, vinculado ao BNH, enviou recursos para a urbanização de áreas ociosas da cidade. O primeiro empréstimo, de 29 milhões de cruzeiros, foi feito em 1975, pelo então prefeito Sílvio Barros. Depois as gestões João Paulino e Said Ferreira buscaram mais 130 milhões e 700 milhões, respectivamente. Graças a esses empréstimos foram viabilizados os bairros do Jardim Alvorada, Vila Esperança, Vila Santa Isabel, Jardim Mandacaru, Vila Bosque, Vila Marumbi, Jardim Progresso e outros.

Disseminação de notícias falsas na Jovem Pan tem sido um problema grave, que já virou até inquérito do MPF.

            Também o Contorno Sul (atual Avenida Sinclair Sambatti) precisou de recursos externos. O mesmo caso do Hospital Municipal e Novo Centro, mesmo com a comercialização dos terrenos no entorno da antiga linha férrea. Alguns contratos foram quitados em 30 anos, se estendendo por até 7 gestões. 

            A gestão Ulisses Maia também realizou algumas obras com recursos de financiamentos. Seis novos salões comunitários e reformas de centros esportivos foram algumas delas. Outras, como a Avenida Carlos Borges, foram realizadas com recursos próprios. Por outro lado, foram pagas dívidas que não deixaram qualquer obra como legado. Somente a trimestralidade dos servidores custou à gestão atual mais de R$ 100 milhões, em processos que se arrastaram por mais de 26 anos. A TCCC levou mais R$ 66 milhões em acordo judicial, assim como a Caixa Econômica Federal, cujo fim de uma ação contra o município soma R$ 180 milhões. E tem mais: no mínimo R$ 20 milhões foram pagos em progressões e promoções de servidores que estavam em atraso nos mandatos de Sílvio Barros II e Carlos Roberto Pupim. 

JORNALISTA DA JOVEM PAN SE REVOLTA E ASSUME FAKE NEWS DE COMENTARISTAS DA EMISSORA

            Recentemente a Prefeitura teve aprovado um empréstimo de R$ 100 milhões da Caixa Econômica Federal exclusivamente para recape asfáltico. Valor ainda insuficiente, pois Maringá não tem um amplo trabalho de recuperação asfáltica desde 1993, quando Said Ferreira fez um empréstimo junto ao Governo do Estado para essa finalidade.

            Outro financiamento aprovado pela Câmara de Vereadores foi de R$ 70 milhões para a construção de duas usinas fotovoltaicas, que vão fornecer energia a todos os prédios da Prefeitura e  a economia com a conta de luz deve pagar esse empréstimo em cerca de 3 anos. Na realidade é um investimento com retorno rápido.

            Na semana passada foi enviado à Câmara um projeto-de-lei que autoriza um financiamento de R$ 200 milhões para obras com projetos prontos e prestes a iniciar. São realizações importantes, como o Hospital da Mulher, Eixo Monumental, Unidades Básicas de Saúde e o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Para que se faça uma análise mais profunda do que esse financiamento de obras significa no orçamento do município, basta verificar que a capacidade de endividamento da Prefeitura é de R$ 2,6 bilhões e os investimentos desse novo empréstimo representam menos de 8% desse montante.                

  Por fim, há que se destacar que a dívida consolidada do município é de cerca de R$ 514 milhões, mas há no Caixa da Prefeitura R$ 765 milhões, o que comprova o absoluto equilíbrio financeiro da Gestão Ulisses Maia/Édson Scabora. No caso de Maringá, novos financiamentos são oportunidades de investimentos, não necessariamente endividamento.

Redação O Diário de Maringá

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