Estomaterapia atua na cicatrização de feridas crônicas

Estomaterapia atua na cicatrização de feridas crônicas

A estomaterapia é uma especialidade focada no cuidado de pacientes com estomas (aberturas artificiais no corpo para eliminação de excretas), feridas crônicas, incontinências e outras lesões de pele. Esta área da saúde é importante para a recuperação e qualidade de vida dos indivíduos afetados, uma vez que envolve a prevenção de complicações, promoção de cicatrização e suporte psicológico.

O tratamento de feridas crônicas, em particular, é uma área de enorme relevância para os profissionais. Feridas como úlceras de pressão, úlceras venosas, úlceras arteriais e feridas diabéticas requerem um manejo especializado e um plano de tratamento individualizado, incluindo uma limpeza cuidadosa, aplicação de curativos tecnologicamente avançados e terapias.

De acordo com a estomaterapeuta Micheline Sarquis, membro pleno da Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest) e CEO do Instituto Micheline Sarquis em Belo Horizonte (MG), a avaliação e o acompanhamento contínuo realizados por profissionais desempenham um papel crucial em sua recuperação. “A identificação precoce de sinais de infecção, a avaliação da viabilidade tecidual e a escolha adequada de curativos são aspectos que impactam diretamente na eficácia do tratamento”, afirma.

Além disso, novas tecnologias e terapias têm mudado a abordagem da estomaterapia na cicatrização de feridas crônicas. A especialista comenta que o “uso de terapias avançadas, como a terapia por pressão negativa e curativos com materiais inovadores, têm demonstrado resultados promissores na aceleração do processo de cicatrização e na redução do tempo de recuperação”. Os resultados são evidenciados conforme um estudo publicado pela Educapes em 2023, que ressaltou a eficácia de curativos com nano-prata na cicatrização de feridas crônicas.

“A atuação do estomaterapeuta é muito importante no tratamento de feridas crônicas, pois eles possuem conhecimentos, treinamento específico e habilidades para o cuidado dos pacientes ostomizados, portadores de feridas agudas e crônicas, fístulas e incontinência anal e urinária”, comenta

A atuação preventiva e educativa dos profissionais da área também é importante, uma vez que os cuidados com a pele, as orientações sobre mudanças de hábitos de vida e medidas de prevenção de lesões são fundamentais para evitar o agravamento de feridas crônicas e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Para mais informações e conhecer os tipos de tratamentos de feridas crônicas, basta acessar: https://www.institutomichelinesarquis.com

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DINO