Maringá: PL após as eleições poderá significar Partido do Lula?
O Partido Liberal (PL), que obteve sucesso em eleições com o saudoso José Alencar como vice-presidente de Lula por duas vezes, está passando por um momento de transformação em Maringá. Há rumores de que o partido possa se tornar um aliado forte do ex-presidente Lula, especialmente após as próximas eleições.
Essa mudança pode parecer inesperada, mas alguns fatores a justificam. Primeiramente, o PL contribuiu para a eleição de Lula em duas ocasiões. Além disso, o partido em Maringá agora está alinhado com Silvio Barros e Ricardo Barros, que já foi líder de Lula e Dilma Rousseff.
Vale ressaltar que Ricardo Barros demonstra interesse em retomar seu papel como líder de Lula, como nos governos anteriores de Lula e Dilma.
Ricardo Barros pode ser líder de Lula na Câmara Federal
É importante lembrar que, com Bolsonaro, o PL só obteve derrotas. Bolsonaro nunca foi eleito pelo PL, mas sim pelo PSL, que se fundiu com o Democratas e hoje se chama União Brasil.
Há uma quantidade significativa de deputados do PL que fazem parte do Governo Lula. No Paraná, o deputado Vermelho do PL está entre os 100 parlamentares que mais receberam emendas de Lula no primeiro ano de governo.
Diante desses cenários, a possibilidade de o PL em Maringá se tornar um aliado do Governo Lula não pode ser descartada. As conversas de bastidores e o histórico de Ricardo Barros e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, indicam que essa transformação é plausível, especialmente após as eleições.
Engana-se quem pensa que Bolsonaro manda no partido. As decisões do PL são tomadas por Valdemar da Costa Neto, que inclusive entrou na justiça para afastar Sergio Moro do mandato de senador, mesmo contra a vontade de Bolsonaro. Valdemar agora está alinhado com Ricardo Barros.
Só há uma dúvida: caso isso ocorra, Jacovós deixará de criticar Lula e o chamará de companheiro, ou deixará o partido?
Imagem da Manchete é de arquivos.