Quadrilhas e Campanhas: A mistura do ano eleitoral com as Festas Juninas
Ah, as festas juninas, aquela época deliciosa do ano em que nos reunimos para celebrar com pipoca, quentão e… muita conversa fiada! E, em ano eleitoral, essas festas ganham um tempero extra. Afinal, tem até coligações que já estão com a quadrilha pronta, mas quem pode acabar dançando com isso é o povo mesmo.
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Dá para imaginar a trilha sonora da quadrilha política: “Olha o toco, é mentira! Olha o Gaeco, agora é verdade! A ponte caiu, é mentira! A Federal no escritório político, agora é verdade!” Nosso candidato está queimado, é mentira; ele agora caiu na fogueira, é verdade. E, claro, aquela velha promessa: “A gente fala e faz”, que no final das contas, sabemos muito bem, é mentira.
E não podemos esquecer das danças ensaiadas: os políticos pulando fogueira, desviando das denúncias como se fossem balões prestes a estourar. E a ponte, que deveria ser um símbolo de união, mais parece um viaduto de promessas vazias que nunca levam a lugar algum. No palanque, eles encenam a típica coreografia da “caminhada à frente”, mas a única coisa que avança é o próprio interesse.
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Mas uma coisa é certa: tem muito candidato fazendo festa agora, mas vai acabar levando um balão do eleitor só em outubro.
Mas, brincadeiras à parte, não podemos deixar de reconhecer que as festas juninas são uma grande oportunidade para reunir amigos e aproveitar um bom bate-papo. Afinal, no meio de tanta dança e disfarce, ainda encontramos momentos genuínos de alegria e companheirismo. Então, vamos aproveitar o quentão e a pipoca e, pelo menos por um instante, deixar a política de lado para curtir as festas com quem realmente importa. Porque, no final das contas, são esses momentos que nos aquecem o coração mais do que qualquer promessa de campanha.