Eleitores informados: Google como escudo contra promessas de IA dos candidatos

No cenário político atual, onde a tecnologia avança a passos largos, há candidatos apostando na memória fraca do eleitor e prometendo usar a inteligência artificial para resolver diversos problemas das cidades. No entanto, uma simples pesquisa no Google pode revelar um passado que esses candidatos gostariam que fosse esquecido: eles já foram prefeitos e não cumpriram suas promessas anteriores. Agora, eles retornam ao palco político com as mesmas promessas, embasadas na modernidade da inteligência artificial.

Este embate traz à tona uma questão: quem sairá vencedor? O candidato que se apoia em promessas tecnológicas, esperando que o eleitor não se lembre de sua ineficácia passada, ou o eleitor, utilizando sua própria inteligência e os recursos disponíveis, como o Google, para fazer escolhas informadas e não cair em um novo golpe?

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A inteligência artificial, sem dúvida, é uma ferramenta poderosa e pode trazer melhorias significativas para a gestão pública. No entanto, é fundamental que os eleitores não se deixem encantar apenas pelo brilho das promessas tecnológicas. A tecnologia deve ser um meio para um fim, e não um fim em si mesma. Promessas vazias, revestidas de uma camada de modernidade, não podem substituir a necessidade de um histórico de realizações concretas.

Alguns que disputarão a prefeitura terão que se explicar muito pela frente.

O eleitor tem, nas mãos, o poder de investigar e validar as informações. Uma breve pesquisa no Google pode ser suficiente para verificar o histórico de um candidato, entender suas falhas passadas e avaliar se suas novas promessas têm fundamento ou são apenas mais do mesmo. A memória curta do eleitorado é uma aposta perigosa para qualquer candidato que deseja ocultar um passado de ineficácia.