No Paraná, a flanela terá mais utilidade do que o remo para o PL?
No Paraná, o PL adota a estratégia do “remo com flanela” na política. Enquanto enfrenta seus adversários com determinação e firmeza, utilizando o “remo” para se posicionar contra as marés políticas desfavoráveis, o partido também recorre à “flanela” para suavizar e encobrir escândalos envolvendo seus integrantes e aliados.
Essa dualidade na atuação do PL tem levantado questionamentos sobre a coerência e a ética do partido. Por um lado, vemos o PL agindo de forma agressiva contra a oposição, buscando consolidar sua influência e espaço político. Por outro lado, quando confrontado com controvérsias internas, como o recente afastamento de membros envolvidos na Operação Money Poup, o partido adota uma postura mais conciliadora e silenciosa.
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Este comportamento tem gerado suspeitas e alimentado debates sobre a transparência e a integridade das práticas políticas do PL no estado. Até o momento, o presidente do partido, Fernando Giacobbo, ainda não se pronunciou sobre a situação em Sarandi. O fato de o presidente supostamente envolvido no esquema da Ciretran em Sarandi ter pedido seu afastamento do partido levanta a questão: se ele não tivesse se afastado, estaria tudo bem para a direção estadual do partido e liderança da nossa região?
Aos poucos , o PL parece estar abandonando o “remo” e dependendo cada vez mais da “flanela”, na tentativa de limpar possíveis sujeiras que ainda possam surgir.
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