Manifestação contra o projeto de lei 1904/2024, em Maringá

Manifestação contra o projeto de lei 1904/2024, em Maringá

Na semana passada, o Brasil foi surpreendido com um projeto de Lei 1904/2024 para ser votado em regime de urgência na Câmara dos Deputados, pelo deputado Arthur Lira.
O projeto propõe mudar a lei do aborto legal que existe no Brasil desde 1940, quando a mulher ou menina tem direito ao aborto legal para casos de estupro. Pelo projeto, a mulher ou menina que realizar o aborto legal após a 22ª semana de gravidez é condenada a 20 anos de prisão. Inclusive, esse período é maior do que a pena para o estuprador, que é de 6 a 15 anos.

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O referido deputado e seus apoiadores fizeram questão de ignorar que, na realidade, há um período de demora até a vítima de estupro saber que está grávida e outra demora para que a justiça aprove a realização do aborto legal. No Brasil, 60% dos estupros ocorrem contra meninas e adolescentes, o que leva muitas a demorarem pra saber que estão grávidas. Não bastasse o trauma da vítima e a exposição, querem agora criminalizar a mulher que sofreu pela violência e pelo crime de estupro.
Manifestações contra o projeto de lei 1904/2024 estão ocorrendo no Brasil todo, já apelidado de “PL dos estupradores”.

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Em Maringá, haverá manifestação contra o projeto de lei para terça-feira, dia 18, às 17 horas, com concentração na Praça Raposo Tavares. O objetivo da manifestação contra o projeto visa salvar a vida das mulheres e não permitir um retrocesso nos direitos das vítimas de estupro.

Redação O Diário de Maringá

Redação O Diário de Maringá

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