Cuidado! boto-cor-de-rosa entra na corrida eleitoral em Maringá?
De todos os animais da Amazônia, o boto-cor-de-rosa guarda uma lenda famosa: à noite, ele se transforma em um charmoso rapaz, saindo da água para conquistar as mulheres ribeirinhas. Com galanteios e promessas de amor, ele as envolve e as engravida, mas ao amanhecer, volta a ser boto, desaparecendo sem deixar rastros.
Assim como o boto-cor-de-rosa que, segundo a lenda, se transforma em um belo rapaz para encantar as mulheres ribeirinhas, há o político que se metamorfoseia em figura carismática durante a campanha eleitoral, conquistando a confiança do povo com suas promessas sedutoras.
De maneira semelhante, o político, durante sua campanha, se transfigura em uma pessoa encantadora, prometendo mudanças e soluções para os problemas do povo. Assim como o boto encanta e conquista com seu charme, o político ganha votos com suas promessas sedutoras.
Os anos passam, e assim como o boto continua a encantar, o político volta com novas promessas, aproveitando a memória curta do povo. Promete, se elege, mas muitas vezes não cumpre. E nas próximas eleições, volta a prometer, continuando o ciclo de enganos.
Assim como o boto-cor-de-rosa, que é parte viva do folclore amazônico, o político que viajou o mundo, passou anos sem estar na cidade e não cumpriu suas promessas quando se elegeu, faz parte da cultura eleitoral, retornando com novos disfarces a cada eleição, pronto para encantar e conquistar novamente.
A lenda do boto nos ensina sobre o poder do encanto e da transformação. Já a história do político nos alerta sobre a importância da memória e da cobrança por promessas não cumpridas. Ambos nos mostram a dualidade entre o fascínio e a realidade.
Será que em Maringá há algum boto-cor-de-rosa que veio da Amazônia para seduzir os maringaenses?