CASACOR São Paulo 2025 anuncia novo local: o Parque da Água Branca

CASACOR São Paulo 2025 anuncia novo local: o Parque da Água Branca

A CASACOR São Paulo está de mudança e a 38ª edição da mostra vai ocupar uma das mais importantes áreas verdes da cidade, o Parque Doutor Fernando Costa, mais conhecido como Parque da Água Branca.

Localizado na zona oeste, conhecida por sua diversidade cultural, infraestrutura desenvolvida e vasta gama de opções de lazer, além do notável interesse do mercado imobiliário – o parque é um refúgio de natureza em meio à ocupação dos edifícios.

A novidade reforça o caráter itinerante do evento e o desafio de colocar sob os holofotes os mais diversos pontos da cidade. Além disso, a ocupação do Parque da Água Branca pela CASACOR tem o objetivo de deixar um legado ao restaurar a memória cultural e arquitetônica, atraindo ainda mais a atenção para o potencial de uso do espaço. 

“A CASACOR sempre foi mais do que uma mostra. É uma plataforma de relacionamento que conecta público, profissionais e marcas, mas também diferentes entidades governamentais e não governamentais. Nosso objetivo é atuar na regeneração urbana, criando e fomentando espaços que transcendem seu uso original. Mobilizamos recursos para reestruturar esses espaços e atrair novas ocupações. No caso do Parque da Água Branca, estamos acelerando o desejo da concessionária de promover outros eventos e atividades, transformando o parque em um verdadeiro polo de dinamismo e inovação para São Paulo”, explica André Secchin, CEO da CASACOR.

Em colaboração com a Concessionária Reserva Novos Parques Urbanos S.A – que desde 2022 está à frente do Parque da Água Branca –, a CASACOR São Paulo vai acelerar a manutenção dos edifícios, ampliando as dinâmicas de uso do parque e contribuindo para sua recuperação e ressignificação.

A ideia da parceria é a de colocar o parque definitivamente no mapa de atrações de São Paulo para moradores e turistas, reposicionando-o, com uma visão contemporânea sobre a função dos parques urbanos, além de cumprir seu propósito de resgatar a memória arquitetônica e cultural, colaborando para sua regeneração e a de seu entorno.

“A CASACOR é um evento que estimula muito a cena cultural de São Paulo, que atrai um público altamente qualificado e investimentos, provenientes tanto das marcas parceiras quanto de negócios locais, que devem se beneficiar do movimento que será atraído para as proximidades. O plano não é apenas o de fazer nossa 38ª edição, mas sim, o de fazer parte do crescimento e desenvolvimento locais”, completa Secchin.

Constituído em 1929, o Parque da Água Branca abriga cerca de 190 espécies de flora remanescente da Mata Atlântica, oito de peixes e mais de 40 aves catalogadas em estudos. É tombado desde 1996 pelo Condephaat (órgão estadual) como patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico, e desde em 2004 pelo Conpresp (nível municipal), por seu valor histórico, arquitetônico e paisagístico-ambiental.

O endereço, de atmosfera bucólica, é conhecido por oferecer 137 mil m² de área verde e por preservar a arquitetura dos anos 1930. Abriga atrações como a Casa de Caboclo, uma réplica de residências da zona rural, o Aquário e o Relógio do Sol. O Parque possui Arena Hípica, Centro de Referência em Educação Ambiental e espaços para exposições e feiras.

Livia Pedreira, presidente do time curador de CASACOR, complementa que a escolha do parque para abrigar a CASACOR 2025 levanta questões contemporâneas, como a necessidade de integrar melhor as áreas verdes à cidade, melhorando as condições ambientais e a qualidade de vida das pessoas.

“Quase um século depois de sua constituição, o Parque da Água Branca está totalmente inserido no tecido urbano. Nesse contexto, ele pode oferecer respostas para grandes questões do morar, que temos visto constantemente na mostra e nos estudos de tendências que guiam, anualmente, a escolha das temáticas e desafios que propomos junto ao elenco”.  Segundo Livia, existe um grande anseio humano em não apenas apreciar, mas por sentir-se parte da natureza. “Frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas, muitos urbanistas entendem que a natureza não mais deve ser dissociada da metrópole. A próxima edição da CASACOR vem para sedimentar essa ideia”, finaliza.

A ocupação do parque está prevista, em princípio, apenas para 2025. A data de realização da 38ª CASACOR São Paulo, assim como o tema da próxima edição, serão anunciados em breve.

DINO