Bolsonarista queriam fazer no Brasil o que Maduro fez na Venezuela?
Recentemente, o cenário político brasileiro foi marcado por tensões significativas, com pedidos de intervenção militar em Brasília durante o governo de Jair Bolsonaro. Apesar de muitos bolsonaristas criticarem as ações de Nicolás Maduro na Venezuela, é importante notar que algumas das ideias defendidas por essa parcela dos apoiadores de Bolsonaro em Brasília eram preocupantemente semelhantes às práticas do regime venezuelano.
A principal diferença entre os dois casos reside na resposta das forças armadas. No Brasil, as Forças Armadas se recusaram a apoiar qualquer tentativa de manter Bolsonaro no poder por meios não democráticos. Esse posicionamento foi crucial para preservar a ordem constitucional no país. Em contraste, na Venezuela, as forças armadas têm desempenhado um papel de suporte ao regime de Maduro, contribuindo para a perpetuação de seu governo autoritário.
Essa diferença revela não apenas a importância da postura das forças armadas em momentos de crise, mas também destaca as divergências fundamentais nas respostas institucionais a ameaças à democracia. A postura firme das Forças Armadas brasileiras ajudou a evitar um desvio para um regime autoritário semelhante ao que se observa na Venezuela, onde o apoio militar tem sido um pilar essencial para o governo de Maduro.
Será que alguém ainda tem dúvidas de que, se as forças armadas tivessem assumido o poder e mantido Bolsonaro como presidente, os adversários não seriam vítimas de um governo violento, perseguindo seus opositores, como acontece na Venezuela?