Dia Nacional da Habitação: Jovens brasileiros mantêm o sonho de comprar a casa própria

Dia Nacional da Habitação: Jovens brasileiros mantêm o sonho de comprar a casa própria

Comprar a casa própria está entre os três maiores desejos dos brasileiros, junto com “viajar pelo país” e “empreender”. O Censo de Moradia QuintoAndar, feito em parceria com o Instituto Datafolha, revela que a maioria das pessoas considera a aquisição de um imóvel mais importante do que estabilidade financeira, religião ou filhos.

Em 74% dos casos, aponta o Radar Febraban, ter um lar próprio está diretamente associado à expectativa de melhoria na vida pessoal e familiar. Para muita gente é sinônimo de sucesso.

Curitiba é a prova de que o interesse imobiliário dos brasileiros segue em alta. Em 2023, o Valor Geral de Vendas teve alta de 23,8% na cidade em comparação com o ano anterior, segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica.

Ajustar a oferta às expectativas dos compradores é um dos principais desafios da construção civil, que comemora o Dia Nacional da Habitação em 21 de agosto. De acordo com a arquiteta e urbanista Cristiane Baltar Pereira, mestre em Engenharia Civil, Curitiba mantém o setor imobiliário aquecido porque consegue se adaptar às tendências.

“A média de filhos por família vem diminuindo no Brasil e já se percebe o reflexo desse fenômeno no setor imobiliário. Por isso, a procura por imóveis compactos, com metragens menores, é cada vez maior, especialmente nas grandes cidades”, diz a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do UniCuritiba – instituição da Ânima Educação.

Mesmo com famílias menores, os jovens não abandonaram o sonho da casa própria. Outra pesquisa da Brain realizada no final de 2023 revela que pessoas entre 21 e 26 anos formam o grupo com maior interesse em comprar um imóvel. E eles têm pressa: 46% dos entrevistados revelaram a intenção de adquirir uma casa ou apartamento nos próximos dois anos.

A arquiteta e urbanista Flávia Iankowski Claro diz que, para se adaptar à preferência dos compradores por imóveis compactos e em locais com maior segurança e mobilidade, a indústria da construção civil concentra a oferta em regiões centrais ou bairros próximos ao centro.

“Essa estratégia reduz a demanda por transporte público e facilita os deslocamentos a pé ou de bicicleta”, comenta Flávia, que junto com Cristiane Pereira, leciona a UC (unidade curricular) de Projeto de Habitação no curso de Arquitetura e Urbanismo do UniCuritiba.

Outra opção para atender a demanda por segurança e comodidade, continua a professora e mestre em Planejamento Urbano, são os condomínios fechados. “Um exemplo são os condomínios-clube, mais afastados do centro, mas que oferecem ampla infraestrutura interna, serviços e equipamentos privativos de lazer e esporte. Dessa forma, a necessidade de deslocamento é reduzida, já que quase tudo o que as famílias precisam está disponível no espaço onde vivem”, finaliza Flávia.

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

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Redação O Diário de Maringá

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