Silvio Barros sonha grande, mas o pesadelo financeiro recai sobre servidores e próxima gestão?

Silvio Barros sonha grande, mas o pesadelo financeiro recai sobre servidores e próxima gestão?

Em recente entrevista na RIC, o candidato a prefeito Silvio Barros declarou que “não tem medo de sonhar grande.” De fato, não parece ter medo algum, pois quem paga a conta desses sonhos são os maringaenses. A prova disso está nos 40 processos que Silvio Barros enfrenta desde que deixou a prefeitura de Maringá. Falar sobre sonhos é fácil, especialmente quando os custos desses sonhos, assim como os pesadelos da gestão de Silvio Barros e Ricardo Barros, recaem sobre os próximos prefeitos.

Um exemplo claro é a dívida referente à trimestralidade, que só está sendo paga na gestão atual e custou 100 milhões aos cofres da prefeitura de Maringá. Silvio Barros afirmou que não havia recursos para realizar o Contorno Norte, mas a obra foi realizada com um investimento de 400 milhões de reais. Vale lembrar que, na época, o custo inicial orçado era de 80 milhões. Esse aumento significativo de cinco vezes no valor desperta questionamentos: foi um erro de cálculo ou falta de conhecimento para uma estimativa correta? Além disso, ele se esqueceu de mencionar que a obra foi financiada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) durante o governo Lula, quando seu irmão Ricardo Barros era líder. A construção do Contorno Norte começou em dezembro de 2008 e ficou paralisada por um ano devido a suspeitas de superfaturamento no contrato.

Essas são questões que os maringaenses precisam considerar ao pensar no futuro da cidade e em quem realmente paga o preço dos sonhos de Ricardo e Silvio Barros.

Tanto Ricardo Barros quanto Silvio Barros gostam de construir, mas dar melhores condições de trabalho e garantir a reposição salarial para os servidores é algo que fica em segundo plano. Prova disso é que a maior greve da história de Maringá aconteceu na gestão de Silvio Barros, durante a qual a polícia foi usada contra os servidores.

E por falar em construção, mesmo sendo engenheiro, Silvio Barros parece não ter muita habilidade com cálculos. Quando estima o custo das obras para Maringá, o valor inicial é um, mas depois pode chegar a ser cinco vezes maior, como no caso do Contorno Norte. Outro exemplo é a prestação de contas de seus bens, onde declarou seu imóvel de luxo por um valor três vezes menor do que realmente vale. Parece que cálculos não são o seu forte, mesmo sendo engenheiro.

Redação O Diário de Maringá

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