Votar em Cris Lauer é eleger um outro candidato e não ela?
Se eleita, a ré confessa Cris Lauer poderá enfrentar a perda tanto de seu mandato atual quanto do próximo, além de se tornar inelegível por 8 anos. A liminar que suspendeu a votação na Câmara nesta terça-feira não impede que uma nova convocação ocorra na próxima semana. O prazo para a conclusão dos trabalhos da comissão, inicialmente previsto para o dia 7 de outubro, foi prorrogado até 12 de outubro devido à liminar, que interrompeu temporariamente o processo, sem que os dias de suspensão sejam contabilizados.
É provável que Cris Lauer seja cassada, já que há provas consistentes do delito, incluindo um áudio comprometedor da própria vereadora. Caso seja condenada, ela não poderá assumir o próximo mandato, mesmo que seja eleita. Além disso, os votos destinados a ela não serão contabilizados, o que poderá impactar diretamente o resultado das eleições. Isso poderá alterar a distribuição das vagas para vereador, pois um novo cálculo será necessário para determinar a ocupação da cadeira que seria dela.
Há correntes que defendem que, dependendo da quantidade de votos, eles sejam direcionados ao partido, permitindo que um suplente assuma. Agora, resta aguardar o desenrolar do processo para saber qual será a decisão final dos vereadores sobre a cassação e, em caso de condenação, o que a justiça determinará em relação aos votos. Se forem destinados ao partido e houver coeficiente eleitoral suficiente, o suplente poderá ocupar a vaga.