Delegado Luiz Alves: Suicídio político ou futuro prefeito de Maringá?
Se for secretário de Segurança e resolver o problema, será o próximo prefeito; caso contrário, poderá ser um grande suicídio político
A possível decisão do vereador Delegado Luiz Alves de deixar seu cargo para assumir a Secretaria de Segurança de Maringá levanta uma questão importante sobre o impacto que isso pode ter em sua carreira política e na segurança local. Ao aceitar essa posição, ele pode se deparar com um desafio complexo e até arriscado, pois, como secretário, ele assumiria uma responsabilidade que cabe ao Governo do Estado. Maringá já tem uma Guarda Municipal com mais agentes do que a Polícia Militar na cidade, e a presença de três deputados estaduais ligados à segurança aumenta a expectativa sobre a responsabilidade estadual.
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Para a maioria, o trabalho de Delegado Luiz Alves como vereador tem sido positivo, com foco nas necessidades diretas da população, enquanto como secretário, ele poderia enfrentar dificuldades de cumprir promessas dentro de uma esfera que pode estar além do seu controle. A administração de problemas como o aumento da criminalidade e a situação dos moradores de rua é complexa, e as soluções dependem de apoio estadual e federal.
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A cobrança por resultados será alta e rápida, e o desgaste político pode ser significativo se as expectativas não forem atendidas. Além disso, o próprio prefeito Silvio Barros expressou, em entrevista, que, quando foi prefeito, não conseguiu resolver o problema dos moradores de rua.
Se não estivermos equivocados, o Dr. Luiz Alves, como delegado e vereador, já trabalha muito pela segurança. Como secretário, talvez não consiga fazer mais do que já realiza, mas as cobranças sobre ele serão intensas e poderão custar-lhe a carreira política.