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O deputado federal Carlos Jordy(PL), candidato à Prefeitura de Niterói (RJ) e figura conhecida por seu alinhamento ao bolsonarismo, protagonizou um episódio polêmico ao usar recursos públicos em corridas para uma casa de entretenimento adulto em São Paulo, nos dias 29 e 31 de março de 2019.
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Antes das visitas, em 28 de março, Jordy fez um post na plataforma X (então Twitter), questionando onde seus seguidores planejavam “comemorar o 31 de março” — data marcada pelo golpe militar de 1964. O parlamentar afirmou que estaria em São Paulo e que “aceitava convites”, recebendo sugestões de visita à antiga sede do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), associada à repressão durante a ditadura. Ele também mencionou, na ocasião, a possibilidade de homenagear o soldado Mário Kozel Filho e a investigadora Estela Borges Morato, mortos em ações ligadas ao período ditatorial.
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Nas madrugadas dos dias 29 e 31, Jordy requisitou corridas pelo aplicativo Uber para uma casa de entretenimento adulto de alto padrão na cidade, cujos serviços são descritos como “a melhor casa de diversão adulta de São Paulo”. O total das corridas, no valor de R$ 188, foi ressarcido pela Câmara dos Deputados, já que o parlamentar havia acabado de assumir o mandato.
Questionado pelo jornal O Globo, Jordy afirmou que foi um ex-assessor o responsável por realizar as corridas, e que seu nome teria sido incluído nas notas fiscais para facilitar o reembolso. O deputado prometeu devolver o valor e abrir uma investigação interna para identificar o funcionário supostamente responsável pelo ocorrido.
