13 de Novembro e 8 de Janeiro: Ataques que reforçam a urgência de punições severas
Episódio de 13 de novembro escancara urgência de punição para crimes antidemocráticos
É essencial que não haja, sob hipótese alguma, anistia para aqueles envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, uma clara tentativa de desestabilizar o Estado Democrático de Direito. Esses atos representam um ataque direto à democracia e, ao permitirmos que fiquem impunes, criamos um precedente perigoso que incentiva a repetição de comportamentos antidemocráticos.
Os acontecimentos de 13 de novembro de 2024 reforçam essa necessidade de punição exemplar. Naquela data, um ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) voltou a atacar, realizando um ato de terrorismo que foi, inclusive, premeditado para ocorrer no dia 13, num simbólico aceno a suas motivações. Fica evidente que, ao ignorarmos ou tratarmos com condescendência tais crimes, abrimos margem para que se tornem recorrentes.
O que devemos exigir é um julgamento justo e penas proporcionais à gravidade dos atos, que sirvam como exemplo e desmotivem ações semelhantes, seja de extremistas de direita ou de esquerda. A aplicação de uma justiça firme e imparcial é o único caminho para assegurar que a democracia brasileira seja respeitada, defendida e que atos como esses não se tornem parte da nossa rotina.
Há pessoas que incitaram a tentativa de golpe no dia 8 de janeiro, mas não se deslocaram até Brasília. Essas, por sua vez, foram eleitas democraticamente em algumas cidades, inclusive em Maringá.