Fahur confunde liberdade de expressão com apologia à violência?
Deputado Sargento Fahur fala muito e faz pouco, ou quase nada?
A forma como o deputado federal Sargento Fahur defende a segurança pública transmite a impressão de que estamos caminhando para um cenário em que o papel de juízes, promotores, delegados e até advogados seria dispensável. Pelo que o parlamentar supostamente deixa claro em suas falas , bastaria a presença de policiais armados, prontos para julgar e executar à sua maneira, sem qualquer intervenção judicial ou defesa legal. Nesse cenário, o “policial” que atendesse a ocorrência teria a liberdade de decidir, sem garantias de que a pessoa abordada fosse realmente culpada, e sem chance de contestar a presunção de inocência, já que advogados também seriam desnecessários. Seria um modelo de justiça baseado no “olho por olho, dente por dente”, onde a execução sumária de suspeitos seria tratada como uma solução aceitável.
O mais inquietante é que, nas entrelinhas dessa suposta fala de Fahur, parece que ela é direcionada apenas aos mais vulneráveis, aqueles que pertencem às camadas sociais mais baixas. A ideia de ‘justiça’ proposta por Fahur parece ser seletiva, uma vez que o próprio deputado, ao se deparar com figuras de maior poder ou influência, demonstra uma postura mais branda. Exemplo disso é a sua defesa de um suspeito que, segundo a Polícia Federal, teria cogitado um golpe de Estado que custaria a vida de outras três pessoas. Nesse caso, Fahur acredita que o suspeito deveria até ter o direito de fugir, o que levanta sérias questões sobre a imparcialidade de suas falas.
Esse discurso evidencia uma visão distorcida e perigosa de justiça, onde a equidade e a proteção dos direitos individuais são substituídas pela simples aplicação de uma justiça selvagem, à mercê de quem estiver armado. Tal postura coloca em risco a democracia, o devido processo legal e a confiança nas instituições responsáveis por garantir que a justiça seja feita de forma equilibrada e imparcial para todos, independentemente de sua classe social ou do direito à defesa.
O pastor Henrique Vieira, conhecido por suas posições em prol da justiça social, rebate falas do deputado Sargento Fahur. veja: