Quando não congregamos das mesmas ideias, os músculos assumem o debate?
No mundo mágico da política, onde tudo é resolvido com diálogo e diplomacia, existe um mito – ou seria uma lenda urbana? – sobre um certo político conservador cristão que encontrou a fórmula definitiva para evitar mal-entendidos com a imprensa. Dizem que, quando um jornalista se atreve a fazer perguntas inconvenientes ou a expressar opiniões divergentes, ele recebe uma visita celestial.
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Mas não aqueles com asas e harpas, e sim com bíceps e peitorais bem trabalhados. Dois anjos de aproximadamente 1,80m de altura, com uma incrível capacidade de “convencer” comunicadores a refletirem melhor sobre suas palavras. Afinal, argumentação bem embasada é isso: um soco de lógica aqui, uma chave de interpretação ali, e pronto! A verdade se impõe.
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É um método inovador, sem dúvida. Enquanto alguns ainda acreditam que a imprensa deve ser livre e que ideias se combatem com ideias, essa abordagem pragmática e muscular demonstra que, no fim das contas, o que realmente importa não são os meios, mas os fins.
E assim o tempo passa, os jornalistas aprendem a se expressar de maneira mais “prudente” e a harmonia reina. Não por medo, longe disso! Apenas por uma nova forma de compreensão baseada em argumentos irrefutáveis e, de vez em quando, um discreto torcicolo. Afinal, a liberdade de expressão nunca esteve tão bem protegida… por anjos dedicados ao diálogo físico.
Os anos se passam, mas os meios continuam justificando os fins? Talvez. Mas o importante mesmo é não fazer perguntas demais.