Caso Jeremias: Comissão de Ética da Câmara não pode fechar os olhos para suposto abuso de poder
A situação envolvendo o vereador Jeremias, que supostamente tentou usar sua posição para intimidar o jornalista Nader Khalil (RIC-TV), é grave e merece atenção imediata. Diante dos fatos relatados, é essencial que a Comissão de Ética da Câmara de Maringá analise o caso com rigor e transparência, a fim de apurar se houve abuso de poder ou conduta antiética por parte do vereador.
A função pública exige integridade e respeito às instituições democráticas, incluindo a imprensa, que desempenha um papel fundamental na fiscalização dos atos dos representantes do povo. O Papa Francisco, em diversas ocasiões, destacou a importância do trabalho dos jornalistas, afirmando que eles são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e transparente. O pontífice já ressaltou que “o jornalismo não é apenas uma profissão, mas uma missão”, e que os profissionais da comunicação têm a responsabilidade de buscar a verdade e denunciar injustiças, muitas vezes colocando-se em risco para cumprir esse dever.
O vereador Jeremias tem muito o que aprender com Nader Khalil antes de querer ensinar
Qualquer tentativa de coação ou intimidação a profissionais da comunicação é inaceitável e deve ser combatida com as medidas cabíveis, conforme previsto no regimento interno e nas normas éticas da Casa Legislativa. A sociedade maringaense espera que seus representantes ajam com ética e responsabilidade, zelando sempre pelo interesse público.
Questão de isonomia, ‘Geremia’
Portanto, recomenda-se que a Comissão de Ética avalie o caso de forma imparcial e, se confirmadas as irregularidades, aplique as sanções necessárias para preservar a credibilidade da Câmara e garantir que condutas inadequadas não se repitam. A liberdade de imprensa e a proteção aos jornalistas são pilares fundamentais de uma democracia saudável, e devem ser defendidas por todos.