Ao atacar Fogueteiro, Onivaldo Barris arrisca perder apoio e cargo na prefeitura?
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Onivaldo Barris, ex-vereador que concorreu nas últimas eleições pelo Progressistas (PP) em Maringá, tem empreendido uma série de ações na Justiça com o objetivo de assegurar uma vaga no Legislativo municipal. Barris recebeu 1.696 votos, ficando atrás de seis candidatos do partido que conseguiram se eleger. Atualmente, ele busca anular a eleição de Odair Fogueteiro, o vereador mais votado do PP, que obteve 2.391 votos, e reivindica o direito de assumir uma cadeira na Câmara.
A estratégia de Barris iniciou-se com uma tentativa de bloquear a diplomação de Fogueteir. Após a diplomação ser concedida, o ex-vereador recorreu à Justiça para solicitar a cassação do diploma de Fogueteiro. O pedido foi analisado por um juiz de primeira instância, mas ainda não há uma decisão definitiva, pois o caso não transitou em julgado.
Além disso, Barris questionou a nomeação de Fogueteiro como líder do governo na Câmara, feita pelo prefeito Silvio Barros. Ele pediu a anulação da indicação, alegando irregularidades. Enquanto isso, Onivaldo Barris ocupa um cargo de confiança na prefeitura, como diretor na Secretaria do Trabalho, Renda e Agricultura Familiar, o que tem gerado desconforto entre os membros do PP.
A persistência de Barris em anular a eleição de Fogueteiro tem criado atritos dentro do partido. Caso ele obtenha sucesso, os 2.391 votos de Fogueteiro seriam invalidados, o que não apenas removeria o vereador do Legislativo, mas também faria com que o PP perdesse mais uma vaga na Câmara. Com a alteração no cálculo do “cociente eleitoral”, duas cadeiras seriam redistribuídas para outros partidos, em um cenário semelhante ao que ocorreu com a cassação da deputada federal Carla Zambelli (SP).