A sociedade clama por segurança, mas uma segurança que respeite a lei e a dignidade humana

As forças de segurança são pilares fundamentais para a manutenção da ordem e da paz social. A sociedade espera, acima de tudo, que essas instituições — sejam a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Civil ou a Guarda Civil Municipal— atuem com base na lei, no respeito ao cidadão e na garantia de que todos tenham direito à segurança. No entanto, para que isso ocorra, é essencial que os profissionais dessas corporações tenham estrutura adequada, suporte para realizar seu trabalho e sejam valorizados com salários justos, refletindo a importância de sua missão.
A atuação das forças de segurança deve ser pautada pelo respeito às leis vigentes e aos direitos dos cidadãos. Não é admissível que, em pleno exercício de suas funções, alguns agentes se comportem como uma força paralela, agindo como se fossem juízes ou carrascos. A sociedade não tolera ações que desrespeitem a legalidade, como espancamentos ou execuções sumárias, que transformam quem deveria proteger em algoz. Essas práticas não apenas ferem a lei, mas também minam a confiança da população nas instituições que deveriam zelar por sua segurança.
Urgente: Mais um ato criminoso da PM?
É importante reconhecer que a maioria dos integrantes das forças de segurança é composta por profissionais dignos, que arriscam suas vidas diariamente para proteger a sociedade. Esses homens e mulheres merecem nosso respeito e gratidão. No entanto, é igualmente crucial identificar e extirpar aqueles que, infiltrados nas corporações, agem como bandidos, usando a farda para cometer crimes. Para esses, os rigores da lei devem ser aplicados sem hesitação, garantindo que a honra das instituições seja preservada.
O cidadão comum deseja sentir-se seguro, não amedrontado. A sensação de medo provocada por ações arbitrárias de alguns agentes é tão prejudicial quanto a própria criminalidade. A segurança pública não pode ser construída sobre o temor, mas sim sobre a confiança de que as forças de segurança estão ali para cumprir a lei e proteger a todos, sem distinção.
Sarandi: BO contra policial reflete indignação de mãe: ‘Preconceito puro contra meu filho
Portanto, é essencial que haja um compromisso contínuo com a transparência, a fiscalização e a formação ética dos profissionais de segurança. As instituições devem garantir que seus integrantes estejam alinhados com os princípios da legalidade e do respeito aos direitos humanos. Só assim será possível construir uma sociedade verdadeiramente livre e segura, onde as forças de segurança sejam vistas como aliadas do cidadão, e não como uma ameaça.
Neste momento, rendemos nossa homenagem a todos os PMs, policiais federais, civis e GCMs que cumprem seu dever com honra e dedicação. No entanto, também expressamos nossa indignação contra aqueles que mancham a farda com ações criminosas. A sociedade clama por segurança, mas uma segurança que respeite a lei e a dignidade humana. Essa é a base para um futuro mais justo e seguro para todos.