O Saco do Patrão: O Corrimão do Sucesso Segundo Fernando

O Saco do Patrão: O Corrimão do Sucesso Segundo Fernando

No tabuleiro da política, há aqueles que sonham com o poder como um meio de transformar a sociedade, e há os que o veem como uma escada para benefícios pessoais. Entre esses últimos, destaca-se uma figura recorrente: o bajulador profissional, aquele que faz do “puxa-saquismo” sua principal ferramenta de ascensão. Um exemplo hipotético, mas não tão distante da realidade, é Fernando – um jovem político cuja trajetória revela mais sobre caráter do que sobre convicções.

Fernando começou sua carreira com um sonho declarado: ser político. Não por ideologia ou desejo de servir, mas por uma ambição crua de status e vantagens. Eleito por uma margem apertada, prometeu lutar pelos interesses da população. No entanto, bastaram poucos meses no cargo para que sua verdadeira natureza viesse à tona. Em vez de trabalhar por seus eleitores, Fernando passou a se dedicar a uma tarefa mais lucrativa: puxar o saco de quem estava acima dele na hierarquia do poder.

“Se o patrão está feliz, eu subo junto”, teria dito Fernando em uma conversa informal captada por colegas. E assim foi. Ele trocava elogios exagerados por favores, mudava de opinião conforme o vento político soprava e alinhava-se a quem quer que estivesse no comando – seja de seu partido, seja de grupos de influência. Quando o prefeito caiu em desgraça, Fernando foi o primeiro a abandoná-lo, migrando para o lado do novo favorito sem hesitação. “Lealdade é para os fracos”, justificou ele a um assessor, segundo fontes próximas.

Esse comportamento levanta uma questão: o que define o caráter de alguém que vive de bajulação e oportunismo? Psicólogos consultados por nossa equipe apontam que tais indivíduos muitas vezes carecem de um núcleo ético sólido. “Eles não têm bússola moral própria”, explica a dra. Ana Costa, especialista em comportamento humano. “Suas ações são guiadas exclusivamente pelo que lhes traz vantagens imediatas, sem apego a valores ou consistência.”

Na política, esse tipo de figura não é novidade. Historicamente, o “puxa-saco” prospera em ambientes onde a meritocracia cede espaço ao favoritismo. Mas o custo disso é alto. Enquanto Fernando sobe degraus apoiado no corrimão da conveniência, os eleitores que confiaram nele veem suas necessidades ignoradas. Projetos prometidos ficam no papel, e o dinheiro público, dizem os críticos, acaba servindo mais aos “patrões” de Fernando do que à população.

A ironia é que o sucesso do bajulador depende de sua habilidade em esconder essa faceta. Fernando, por exemplo, mantém um discurso público polido, cheio de frases feitas sobre “trabalho pelo povo”. Mas nos corredores do poder, sua fama de “vira-casaca” já começa a pesar. “Ele é útil até deixar de ser”, comenta um colega de partido, que pediu anonimato. “Quando o próximo chefe aparecer,Fernando vai pular do barco sem pensar duas vezes.”

A história de Fernando – fictícia, mas espelhada em tantos casos reais – é um lembrete de que a política, como reflexo da sociedade, também abriga os que fazem do oportunismo uma arte. Resta aos eleitores decidir se continuarão sustentando esses personagens ou se exigirão algo mais: um caráter que resista à tentação de trocar princípios por privilégios.

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

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