Aprenda com o Uber: como os preços de alimentos e serviços sobem e descem

É comum ouvir que o mercado se regula pela famosa “lei da oferta e da procura”. Mas poucos percebem, no dia a dia, como essa regra influencia diretamente o preço de serviços e produtos que consumimos. Um dos exemplos mais claros e presentes na rotina de quem vive nas grandes cidades é o Uber. Quem nunca precisou de um carro de aplicativo em horário de pico e se deparou com o chamado “preço dinâmico”? O valor da corrida dispara justamente porque a demanda é alta e a oferta de motoristas não consegue acompanhar o fluxo de passageiros.
O interessante é que, se esperarmos o trânsito acalmar ou o fluxo de corridas diminuir, o preço volta ao normal. Isso é a lei da oferta e procura em funcionamento. Mas essa lógica não vale só para aplicativos. Produtos básicos como ovos, leite, carne e outros alimentos também seguem essa dinâmica. Quando há pouca oferta ou muita procura, os preços tendem a subir. Porém, ao contrário do que muitos pensam, esses aumentos não são eternos. Com o tempo, o mercado se ajusta e os valores caem.
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É aí que está o alerta: aceitar pagar preços abusivos pode, muitas vezes, alimentar artificialmente esse ciclo. Se todos pagam sem questionar, o mercado entende que o consumidor aceita e pode manter o valor inflacionado por mais tempo. Em contrapartida, quando os consumidores resistem e buscam alternativas — seja esperando o preço baixar, procurando marcas concorrentes ou diminuindo o consumo —, a tendência é que o preço volte a patamares mais justos.
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Essa postura é ainda mais necessária quando falamos de produtos essenciais, que impactam diretamente o custo de vida da população. Em momentos de alta nos preços, o ideal é ter consciência de que, ao não aceitar o abuso e buscar alternativas, o próprio consumidor ajuda a regular o mercado, forçando a queda dos preços.
Portanto, a mensagem é simples: o preço sobe, mas também desce. E cabe a nós, consumidores, sermos protagonistas nesse equilíbrio.