Majô, vai fazer de conta que não ouviu o palavrão do líder do prefeito Luiz Neto?

Sessão proibida para menores de 18 anos devido ao palavreado vulgar e inadequado para o público em geral?

O episódio recente envolvendo o vereador Luiz Neto, líder do prefeito na Câmara de Maringá, continua gerando repercussão. Durante uma sessão da Casa, o parlamentar foi flagrado utilizando palavrões em relação à vereadora Giselli Bianchini, um comportamento que causou desconforto e indignação na sociedade maringaense. Até o momento, não houve retratação oficial do vereador nem uma posição clara da presidente da Câmara, Majô, sobre o incidente.

E o prefeito Silvio Barros, que sempre se mostrou um cavaleiro em relação às mulheres, vai permitir que seu líder na Câmara continue em silêncio, sem um pedido público de desculpas pelo ocorrido? Ou, por serem do mesmo grupo político, as vereadoras poderão ser desrespeitadas sem que nada aconteça?

Falou-se muito sobre a importância de termos uma mulher na presidência da Câmara, mas justamente agora, quando temos uma mulher na presidência, é que uma outra vereadora é desrespeitada e nada é feito? A presidente Majô, na condição de mulher e líder da Casa, vai permitir que essa situação de desrespeito passe sem nenhuma providência?

Se não for tomada uma atitude firme em relação ao episódio, o clima na Câmara de Vereadores pode se deteriorar ainda mais. A preocupação é que o comportamento inadequado de Luiz Neto se repita em futuras sessões, prejudicando o ambiente de respeito e a imagem da Casa Legislativa. Caso isso aconteça, a situação pode escalar a ponto de se tornar necessário um aviso prévio antes das transmissões das reuniões, alertando que a sessão está “proibida para menores de 18 anos” devido ao palavreado vulgar e inadequado para o público em geral.

Essa medida extrema seria um reflexo da falta de controle sobre a conduta dos vereadores e da ineficácia em estabelecer limites para o comportamento dentro da Câmara. A população espera que a presidente Majô, ao assumir um papel de liderança, tome providências para evitar que o ocorrido se repita, resguardando o respeito entre os parlamentares e o bom funcionamento da Casa.

O uso de linguagem agressiva e vulgar por parte de um vereador, ainda mais sendo líder do prefeito, é um reflexo de um problema mais amplo de falta de educação política e civilidade. A sociedade maringaense aguarda uma posição clara de Majô, exigindo que o caso seja tratado com a seriedade que merece, evitando que a Câmara de Vereadores de Maringá seja associada a discursos de ódio e desrespeito.