Palco de luxo, escolas em ruínas: o contraste que revolta moradores de Paiçandu

Só por Deus!

É revoltante o que vem acontecendo em Paiçandu, segundo relatos de moradores da cidade. Enquanto os professores da rede municipal estão há quatro anos sem o reajuste do piso salarial nacional e as escolas enfrentam condições precárias — colocando em risco a saúde de alunos, professores e demais servidores públicos — o prefeito Ismael Batista (PSD) autoriza uma licitação no valor de R$ 455.000,00 para a contratação de apenas dois shows durante a 3ª Semana da Cultura Cristã.

Os valores são alarmantes:

Anderson Freire: R$ 195.000,00

Padre Alessandro Campos: R$ 260.000,00
Total: R$ 455.000,00

Estamos falando de quase meio milhão de reais destinados a dois shows, enquanto áreas como educação, saúde e infraestrutura enfrentam sérias dificuldades. Será que a cidade está com todos os serviços públicos funcionando perfeitamente a ponto de justificar esse tipo de gasto?

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Além disso, é importante lembrar que o Brasil é um Estado laico, ou seja, o governo deve manter a neutralidade em relação a religiões, sem favorecer ou financiar nenhuma delas. Isso está previsto na Constituição. Financiamentos públicos para eventos religiosos levantam questões sérias sobre o uso do dinheiro público e o respeito à diversidade religiosa da população.

Fica o questionamento:
Será que esse é o melhor uso do dinheiro público em Paiçandu? O prefeito Ismael Batista não tem outras prioridades mais urgentes para a cidade?