Agrolend reestrutura diretoria para focar em crescimento

Agrolend reestrutura diretoria para focar em crescimento

A Agrolend avança em seu objetivo de se tornar um banco de atacado do agro. Operações customizadas para empresas e produtores rurais são o foco atualmente. Tendo em vista este novo modelo de operação, a Agrolend implementou uma reestruturação em sua diretoria para melhor atender seus clientes.

Trazendo experiência em instituições financeiras multinacionais e em escritórios líderes de mercado, a Agrolend anuncia a chegada de Nicolau Nardi, que ocupará a posição de Chief Legal Officer (diretor jurídico da instituição). Nicolau iniciou sua carreira no reconhecido escritório Lefosse (1999–2010), e passou uma temporada trabalhando em New York no escritório parceiro Linklaters. Posteriormente atuou como diretor jurídico no Standard Bank (banco sul-africano) entre 2010-2013.

Nicolau deixou o banco para se juntar ao ABN AMRO, banco holandês que montava sua operação no Brasil e foi responsável entre 2013 e 2022 pelo jurídico Latam, compliance, AML, dentre outras áreas. Nos últimos anos, Nicolau foi sócio do Santos Neto Advogados, um dos melhores escritórios de agronegócio do Brasil. O novo Chief Legal Officer traz sua experiência profissional e bagagem acadêmica (LLM em Stanford nos Estados Unidos, MBA na Universidade de São Paulo e especialização e graduação na PUC de São Paulo) para aumentar a criatividade, sofisticação e agilidade das operações de crédito da Agrolend. “O agronegócio desempenha uma função importante no Brasil, e acredito que posso contribuir com a Agrolend para melhor atender o setor”, comenta Nicolau, o novo Chief Legal Officer.

Adicionalmente, Xenia Yamanaka (Chief Risk Officer) assumirá as áreas de controles internos, compliance e PLD nesta reestruturação, em adição à área de riscos que seguirá também sob seu comando. Xenia tem passagens pelos bancos Itau e Safra, além de uma experiência internacional trabalhando no Oriente Médio. Recentemente Xenia liderou o projeto da implementação das novas regras do IFRS 9 na contabilidade, e foi reconhecida na empresa pela implementação dos novos sistemas e metodologias. Tal mudança foi desafiadora para todas as instituições financeiras no Brasil, e Xenia liderou este projeto culminando com a entrega dos relatórios dentro do prazo.

Os fundadores e irmãos André Glezer e Alan Glezer passam agora a trabalhar em uma estrutura de co-CEOs, refletindo o modelo de gestão da empresa desde o início, e também irão manter suas funções anteriores nas áreas de operações e financeira. “Temos uma oportunidade significativa para crescimento no crédito para o agro, e a mudança estrutural na diretoria nos coloca numa posição para atender a todos”, destaca Alan Glezer, co-CEO. 

Considerando as mudanças, a Agrolend agora terá uma diretoria robusta composta por seis membros: Andre Glezer (co-CEO), Alan Glezer (co-CEO), Carlos Fagundes (Chief Sales Officer), Leopoldo Vettor (Chief Technology Officer), Xenia Yamanaka (Chief Risk Officer), e o recém-chegado Nicolau Nardi (Chief Legal Officer).

Com fins de reforçar ainda mais a governança corporativa da Agrolend, reformulou-se também o conselho de administração (board of directors) com a chegada de Amadeo Ibarra (representante do fundo Creation Investments que liderou a rodada Series C de investimento com a captação de US$53 milhões). Além do novo membro, foi realizada a troca do representante da Valor Capital com a entrada de Carlos Costa. Por último, Michel Glezer assumiu uma posição no conselho da empresa controladora sediada em Cayman.

O board da Agrolend hoje é composto por sete membros votantes (Andre Glezer, Alan Glezer, Michel Glezer, Amadeo Ibarra do Creation Investments, Carlos Costa da Valor Capital e Gustavo Verdelli da Lightrock, e uma posição vaga a ser ocupada em breve), além dos assentos de observadores ocupados por Alex Stephan da SP Ventures, Igor Britto da Provence Partners, e Jason Gabriel da Syngenta Ventures.

A Agrolend preza pela governança corporativa, sendo uma empresa auditada pela Grant Thornton desde 2021 em todos os níveis da estrutura corporativa. Adicionalmente, a instituição recebeu um rating BBB+ pela agência de rating Moody’s em 2024, refletindo a forma conservadora adotada pela gestão para o controle dos riscos.

Atualmente a instituição tem um Índice de Basiléia (IB) de 130% (mínimo regulatório seria 17%), sendo hoje um dos mais conservadores do Brasil. Com mais essa nova etapa do plano de crescimento, já em curso, espera-se que este IB seja reduzido para cerca de 20% a 30%, direcionando o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) para um nível mais elevado com maior eficiência.

DINO