Estúpido é quem faz estupidez, e isso é mais sério do que parece!

Carlo Cipolla não escreveu um manual de autoajuda nem um tratado acadêmico. Ele escreveu uma verdade universal com pitadas de sarcasmo e uma dose cavalar de lucidez. Em “As Leis Fundamentais da Estupidez Humana”, ele nos mostra que a estupidez não tem cara, classe social, diploma nem localização geográfica. Está em toda parte — e cresce sorrindo quando ninguém presta atenção.
A real definição de estúpido segundo Cipolla: É aquela pessoa que te ferra sem ganhar nada com isso. E, muitas vezes, se ferra junto.
Sim, é o colega que estraga o projeto da equipe por teimosia, o motorista que fecha o trânsito pra “provar um ponto”, o político que toma decisões que ferram o povo e ainda prejudicam sua própria imagem. A lista é longa.
O bandido (como Cipolla chama o mal-intencionado) pelo menos é lógico: ele ganha algo ao te prejudicar. Mas o estúpido? O estúpido nem isso. Ele destrói por destruir. É aleatório, é impulsivo, é irracional — e é justamente por isso que ele é um perigo para a sociedade.
Agora pense no mundo atual — redes sociais, fake news, debates online que viram UFC digital. A estupidez, hoje, anda armada com wi-fi e megafone.
A grande sacada do livro é: pare de subestimar a estupidez humana. A gente acha que ela está só “nos outros”, mas não percebe o quanto somos afetados por ela — e às vezes até a praticamos sem perceber.
Cipolla não dá solução mágica. Mas ele dá um baita alerta: ignorar a estupidez é deixar ela vencer. E no mundo de hoje, isso pode custar caro — socialmente, politicamente, economicamente.
Se você acha que a humanidade está meio, sem noção, esse livro vai te provar que não é só impressão. E vai te dar argumentos (e algumas risadas nervosas) para entender por que o mundo parece estar girando ao contrário às vezes.