Vai dar outro BO? Prestação de Contas não é o forte de Luiz Neto

Vereador Luiz Neto induz colega ao erro e expõe incoerências na sua postura como líder do prefeito
Recentemente, o vereador Luiz Neto protagonizou uma situação lamentável ao induzir o vereador Guilherme Machado ao erro durante a votação da prestação de contas da gestão anterior. Para alguém que ocupa a posição de líder do prefeito, essa atitude é, no mínimo, preocupante. Espera-se de um líder clareza, firmeza e responsabilidade em suas posições — qualidades que Luiz Neto, ao que parece, ainda não conseguiu incorporar, já que sua atuação varia conforme o vento, revelando incoerência e falta de firmeza política.
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O episódio ainda mostrou a tentativa de Luiz Neto de articular a reprovação de contas que já haviam sido aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Sem encontrar qualquer irregularidade concreta que justificasse a reprovação, Luiz Neto demonstrou agir apenas por questões pessoais ou de ego, já que tecnicamente não existiam elementos que sustentassem sua tentativa.
Aliás, quando o assunto é prestação de contas, Luiz Neto não é exatamente um exemplo. Em sua própria declaração de bens à Justiça Eleitoral, o vereador “esqueceu” de informar, em um primeiro momento, que possuía mais de um milhão de reais em espécie — um montante considerável que, se estivesse aplicado em CDBs ao invés de supostamente guardado em casa, teria rendido aproximadamente R$ 460 mil nos últimos quatro anos. Além disso, suas contas de campanha foram aprovadas, mas com ressalvas, o que levanta sérias dúvidas sobre a transparência de sua gestão financeira.

Fica então o questionamento: se Luiz Neto, ou melhor, Luiz Fernando Martins Camargo — seu nome verdadeiro — fosse julgar as próprias contas com o mesmo rigor que tentou aplicar à gestão passada, teria coragem de reprovar as suas próprias contas aprovadas com ressalvas? Ou, mais uma vez, mudaria de posição conforme lhe convém?
A população espera seriedade, coerência e responsabilidade dos seus representantes. No caso de Luiz Neto, a prática está cada vez mais distante do discurso?