CPIs: ferramenta de barganha partidária disfarçada de investigação

CPIs viram moeda de troca política no Congresso, seja com governo de direita ou esquerda
O recente escândalo envolvendo desvios no INSS, iniciado ainda no governo Bolsonaro e descoberto apenas agora durante a gestão do presidente Lula, acende um alerta importante. Não se trata de um caso político, e sim de um grave problema criminal que precisa ser investigado com seriedade. Por isso, não deve ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas sim de apuração rigorosa por parte do Judiciário e dos órgãos de controle competentes.
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A verdade é que CPIs, na prática, se tornaram instrumentos políticos, muitas vezes usados para chantagens e negociações por parlamentares sedentos por emendas e visibilidade. Na maioria dos casos, elas não produzem resultados concretos. Basta fazer uma pergunta simples: qual CPI no Brasil, nos últimos anos, realmente resultou em condenações efetivas ou mudanças estruturais duradouras? Alguém se lembra?
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É hora de parar de transformar escândalos sérios em palcos políticos. A população merece justiça de verdade — com responsabilização, devolução de valores desviados e mudanças nos sistemas de controle. E isso só será possível se deixarmos o espetáculo de lado e deixarmos o Judiciário fazer o seu trabalho.