Seguro representa menos de 3% do custo total da viagem

Uma pesquisa recente realizada pela Vital Card, empresa especializada em seguros de assistência em viagem, aponta que o custo desse serviço representa, em média, menos de 3% do valor total de uma viagem internacional. A modalidade garante proteção e assistência em caso de imprevistos durante a viagem, como emergências médicas e perda de bagagem.
Apesar de ser obrigatório em países do Espaço Schengen (composto por 29 nações, como Alemanha, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal e Suíça) e altamente recomendado em outros destinos, muitos brasileiros ainda encaram a proteção como um item opcional, o que pode colocar em risco tanto a saúde quanto o investimento financeiro da viagem.
A pesquisa foi realizada com base em análise de mercado, levando em consideração o custo médio de pacotes de viagem para destinos como Europa e Estados Unidos, analisando também o custo proporcional do seguro contratado. Fundada por Aroldo Schultz, em meados de 2000, a Vital Card é uma unidade de negócio das empresas Schultz.
De acordo com Rafael Turra, diretor operacional da Vital Card, o seguro viagem é um dos menores gastos dentro do orçamento de uma viagem, especialmente quando comparado a passagens aéreas e hospedagem. Apesar do baixo custo relativo, muitos viajantes negligenciam a contratação por falta de informação.
“É um custo pequeno que pode proteger um investimento muito maior, trazer segurança e tranquilidade para o viajante. Muitos não têm dimensão dos custos médicos no exterior e acreditam que imprevistos ‘não vão acontecer’ com eles. Uma simples consulta nos EUA pode custar milhares de dólares”, ressalta Turra.
Mais de 191,6 mil brasileiros visitaram os Estados Unidos em janeiro de 2025, conforme dados do Escritório Nacional de Viagens e Turismo dos EUA, noticiados pelo site Panrotas. Hoje, o Brasil é o terceiro maior emissor para os Estados Unidos, atrás apenas do Reino Unido e da China.
Já em 2024, as cidades da Europa estão entre as mais buscadas pelos brasileiros que viajaram para o exterior. Roma (Itália), Paris (França) e Lisboa (Portugal) estão entre os destinos internacionais mais reservados pelos brasileiros no último ano, segundo informações da Civitatis publicadas pelo portal da Brasilturis.
Segundo o especialista, viajar sem seguro envolve uma série de riscos:
- Altos gastos com emergências médicas (ex.: internação nos Estados Unidos pode ultrapassar US$ 10 mil/dia);
- Dificuldade de acesso a hospitais particulares sem cobertura;
- Prejuízos com cancelamentos, extravio de bagagem ou problemas jurídicos.
Perfil do consumidor
A pesquisa desenvolvida pela Vital Card revela também que viajantes experientes contratam seguros com mais frequência. Apesar disso, pessoas em suas primeiras viagens também estão começando a aderir, impulsionadas por orientações de agências.
Para Turra, em um cenário de câmbio elevado, proteger o investimento da viagem é essencial. Por isso, a Vital Card tem investido em campanhas educativas em redes sociais, em parcerias com operadoras de turismo e em treinamentos para agentes de viagens.
Para o diretor operacional da Vital Card, a mensagem é clara: “Proteger sua viagem e sua saúde com um seguro é uma decisão inteligente. O risco de não ter essa cobertura não compensa”, afirma.
Para mais informações, basta acessar: https://www.vitalcard.com.br/