Vereadores de Maringá demonstram descontentamento com postura da presidente Majô

Por Gilmar Ferreira
Nos bastidores da Câmara de Vereadores de Maringá, os sinais de descontentamento entre os parlamentares têm se tornado cada vez mais evidentes. A insatisfação, segundo relatos, gira em torno da condução da presidente Majô, especialmente no que diz respeito à escolha dos representantes da Câmara em eventos oficiais e públicos.
Durante a presidência de Mário Hossokawa, havia um cuidado em selecionar o vereador mais alinhado ao segmento representado no evento ou aquele com maior afinidade com os temas tratados. Essa postura era vista como uma forma de valorização das competências individuais dos parlamentares, além de manter uma relação respeitosa e colaborativa dentro da Casa Legislativa.
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Majô, no entanto, parece ter adotado uma abordagem diferente. O critério para definir quem representa a Câmara em determinados compromissos não tem seguido a mesma lógica de afinidade ou especialização temática. Isso, naturalmente, tem gerado desconforto entre os vereadores, que se sentem preteridos ou excluídos das agendas mais relevantes.
Essa situação levanta uma questão importante: seria essa mudança uma falta de sensibilidade política ou parte de uma nova estratégia de liderança? De qualquer forma, em um ambiente político como o legislativo, onde a articulação, o respeito mútuo e o reconhecimento das contribuições individuais são essenciais para o bom funcionamento da casa, ignorar esses aspectos pode minar o espírito de cooperação e prejudicar o desempenho coletivo da Câmara.
Em tempos em que a população cobra mais transparência e eficiência dos seus representantes, é fundamental que a presidência da Câmara — no caso, Majô — atue de forma inclusiva, dialogando com os colegas e evitando decisões unilaterais que possam comprometer a harmonia institucional. Afinal, a política, antes de tudo, é feita de relações — e relações precisam ser cuidadas com atenção, empatia e respeito.