Jornalismo “Independente”… da Verdade

Tem meios de comunicação que tem placa, mas a audiência não emplaca
Vivemos uma era marcada por extremos. Em meio a um cenário de polarização política e avanço das fake news, o papel da imprensa deveria ser mais essencial do que nunca. Contudo, o que vemos, infelizmente, é o surgimento de veículos que se autointitulam “independentes”, mas que, na prática, atuam de forma independente da verdade.
Esses meios abandonam os fundamentos do bom jornalismo para abraçar versões distorcidas da realidade. Travestem opinião de fato, manipulam informações e confundem deliberadamente o público. O resultado? Uma sociedade mal informada, manipulada por narrativas convenientes que atendem a interesses particulares, e não ao interesse público.
Esse tipo de conduta é um desserviço ao jornalismo sério. Trata-se do jornalismo que apura, ouve todos os lados, verifica os dados, respeita o público e se compromete com a ética. Ao alimentar discursos enviesados e desprovidos de responsabilidade, esses veículos apenas contribuem para o enfraquecimento da credibilidade da imprensa e para a disseminação da desinformação.
Mais do que nunca, é preciso valorizar o verdadeiro jornalismo. Aquele que encara a verdade como missão, mesmo diante de pressões, riscos e tentativas de censura. O compromisso com os fatos, com a transparência e com o pluralismo de ideias é o que garante à sociedade o direito de saber e de decidir com consciência.
Ser independente não significa estar acima da verdade. Significa, sim, ter liberdade para buscá-la com coragem, sem se submeter a ideologias ou interesses obscuros. E isso exige integridade, caráter e responsabilidade.
Muitos veículos de comunicação investem pesado em tecnologia, em fachadas modernas e em publicidade. Mas nada disso substitui o conteúdo verdadeiro. Sem conexão com a realidade e sem compromisso com os fatos, não há audiência que se sustente. A credibilidade não se compra. Ela se conquista.
Como exemplo maior, temos Jesus Cristo. Aquele que até hoje é lembrado como Rei por sua fidelidade à verdade. No Evangelho de João, Ele afirma: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. E ensina que a verdade liberta. Nesse contexto, não adianta se dizer cristão ou conservador enquanto se propaga fake news e mentiras. A verdade, como nos ensinou Jesus, é uma realidade objetiva e não uma simples opinião ou narrativa conveniente.
Que saibamos, portanto, distinguir aparência de essência. E que sigamos valorizando o jornalismo que serve à verdade, não aos seus próprios interesses.