UMES e estudantes do Colégio Maluf se levantam contra autoritarismo e injustiça no afastamento de diretores

UMES e estudantes do Colégio Maluf se levantam contra autoritarismo e injustiça no afastamento de diretores

A comunidade escolar do Colégio Estadual Maluf se prepara para dar um importante recado às autoridades: os alunos estão organizando uma manifestação na próxima terça-feira, 17 de junho, em protesto contra o afastamento arbitrário dos diretores da instituição. O ato é uma resposta direta ao que consideram uma ação autoritária e sem diálogo, promovida por órgãos da administração educacional do Estado.

Segundo os estudantes, a decisão de afastar os gestores ocorreu sem explicações claras e sem considerar o impacto que isso gera no cotidiano escolar. A ausência de transparência e o desrespeito com a comunidade escolar acenderam o alerta entre os jovens, que decidiram se mobilizar por justiça e por respeito à educação pública.

“Estão tratando a escola como se fosse uma empresa qualquer, onde decidem tudo de cima para baixo e ninguém pode questionar. Isso aqui é um espaço de formação, de diálogo e de construção coletiva. Não aceitamos esse tipo de imposição”, afirma um dos organizadores do protesto.

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O movimento estudantil acredita que o afastamento dos diretores faz parte de uma política de enfraquecimento da autonomia escolar e de perseguição a profissionais que se posicionam com independência. O silêncio da Secretaria de Educação diante das críticas só reforça o sentimento de indignação entre os alunos, pais e professores.

A manifestação promete ser pacífica, mas firme. Os estudantes devem se reunir no pátio do colégio exigindo a reintegração dos diretores e o fim das práticas autoritárias na gestão pública.

“A escola é um lugar de liberdade e consciência. Não podemos permitir que decisões políticas prejudiquem nossa formação e destruam o que foi construído com tanto esforço”, declarou Ana Vitória secretária geral da UMES

Em tempos de ataques à educação pública, o protesto dos estudantes do Colégio Maluf se soma a outras vozes que denunciam o desmonte silencioso das escolas e a tentativa de calar quem pensa diferente. Mais do que um ato de protesto, o movimento é um grito por democracia e dignidade na educação.

Redação O Diário de Maringá

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