Projeto MEGA da GERAR transforma vidas e impulsiona a economia local com mais de 5 mil empreendedores atendidos 

Projeto MEGA da GERAR transforma vidas e impulsiona a economia local com mais de 5 mil empreendedores atendidos 

Em um país onde os pequenos negócios respondem por 99% das empresas e geram 72% dos empregos no setor privado, segundo dados do Sebrae, investir em capacitação para empreendedores é investir diretamente no desenvolvimento do Brasil. 

Com esse propósito, o projeto MEGA, promovido pela GERAR (Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional Sustentável), encerra seu ciclo de 2022 a 2024 com números expressivos e histórias de vidas transformadas.

Foram 5.195 participantes em 154 turmas, distribuídas em 49 cidades dos estados do Paraná e Espírito Santo. No total, o projeto realizou 1.456 dias de aulas presenciais, 40.184 consultorias (presenciais e online), 182 Feiras do Empreendedor e destinou 546 capitais semente (de R$ 1.500 cada, somando R$ 819.000,00) para alavancar os negócios mais promissores. 

Segundo Francisco Essert, Presidente do Conselho Diretor da GERAR, O MEGA é uma ponte entre a vulnerabilidade e a autonomia, oferecendo capacitação técnica, suporte e incentivo financeiro para fomentar o empreendedorismo de forma prática e efetiva.

Para o presidente, os resultados são motivo de celebração, mas também de compromisso com o futuro: “O objetivo é fomentar o empreendedorismo. Só podemos estar felizes com esses resultados, mas que isso não seja para descansar sobre os nossos louros. Que esse trabalho seja um incentivo para melhorarmos cada vez mais, pois ele já faz diferença na vida de tantas pessoas. As pessoas querem gerar renda, querem melhorar a vida da família — e é isso que vamos continuar incentivando.”

O estudo sobre o Mega foi feito pela Paresi, plataforma que apresenta dados e indicadores para mensuração do impacto social e ambiental de iniciativas ESG das empresas.

Na pesquisa com os participantes do projeto ficou claro um aquecimento econômico nas regiões em que foram realizados os cursos.

Pelo menos 51.4%  dos empreendedores  perceberam um aumento do faturamento nos últimos meses e eles relatam ainda um desenvolvimento dos negócios. 54,5% admitem que fizeram novos cursos e capacitações e também investiram em reformas físicas para melhorar o  espaço de trabalho

De acordo com Geovana Conti, CEO da Paresi,  59.5% afirmam fazer um acompanhamento do faturamento do negócio. Um índice importante, uma vez que, quando começam no projeto, a questão das finanças é sempre a maior dúvida.

“Projetos como este efetivamente tocam a vida das pessoas, transformam a realidade. Investir em qualificação e capital semente simultaneamente, pode gerar resultados que duram mais de uma geração familiar, negócios que trazem vida digna para pais, filhos e quem sabe até netos”, afirma a CEO da Paresi.

A coordenadora do projeto, Michela Notti, reforça a importância de levar conhecimento técnico e apoio prático para quem está começando ou buscando se reestruturar: “Levamos formação e informação para que os empreendedores alavanquem seus negócios com o suporte inicial de nossos consultores e possam contribuir de forma mais efetiva para a economia local.”

Notti destaca ainda que a metodologia gamificada adotada no projeto foi essencial para manter o engajamento dos participantes: “Ver empreendedores de diferentes histórias e realidades se fortalecendo, aprendendo e estruturando seus negócios com formação e informação qualificada trouxe um impacto imenso nos territórios por onde passamos. É um privilégio fazer parte desse processo de transformação da GERAR.”

Histórias de transformação

As mulheres ainda são maioria nas turmas do Projeto Mega. Deusa Almeida Paixão, de Vitória (ES), por exemplo, viu sua vida mudar radicalmente após participar do projeto. Aos 49 anos, divorciada e com uma dívida estudantil que se arrastava há quase 20 anos, ela entrou no MEGA sem negócio formal, mas com o desejo de organizar a vida financeira.

“Aprendi a controlar as finanças, economizar e colocar ordem nas contas. Em nove meses, consegui quitar a dívida da faculdade. Mais que o dinheiro, ganhei autonomia e autoestima. Hoje sinto que estou no comando da minha vida”, conta. 

Já Rosemari Raab Rocha, de Curitiba (PR), artesã de 63 anos, encontrou no projeto a base de que precisava para profissionalizar o seu trabalho: “Aprendi a calcular preços corretamente, a cuidar da contabilidade e a vender com mais segurança. Com isso, meu faturamento cresceu cerca de 20%. Também comecei a vender cosméticos artesanais. Hoje sinto que minha loja tem rumo certo. O MEGA foi o que faltava para meu negócio sair do lugar.”

“O sucesso do MEGA se traduz não apenas em números, mas no impacto real sobre a vida dessas pessoas que, com conhecimento, suporte e incentivo, agora trilham um caminho mais autônomo e sustentável rumo ao próprio crescimento e à contribuição para o desenvolvimento das suas comunidades”, finaliza Francisco Essert.

Redação O Diário de Maringá

Redação O Diário de Maringá

Notícias de Maringá e região em primeira mão com responsabilidade e ética

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *