Empatia derretida: Gela Boca prioriza lucro e ignora direitos de inclusão!

Empatia derretida: Gela Boca prioriza lucro e ignora direitos de inclusão!

É lamentável perceber que, em pleno 2025, ainda existam estabelecimentos comerciais que ignoram regras básicas de convivência urbana e, pior, desrespeitam o direito de ir e vir de pessoas com deficiência. A recente reincidência da sorveteria Gela Boca, na Avenida Mandacaru, em instalar uma barraca inflável sobre o piso tátil é um retrato claro de como o lucro, muitas vezes, se sobrepõe ao bom senso e à empatia.

O piso tátil não está ali por acaso. Ele é parte de uma conquista civilizatória, que garante autonomia a pessoas com deficiência visual, um direito básico que deveria ser protegido por todos, inclusive e principalmente por empresas que se beneficiam da circulação pública.

Ignorar a lei não é apenas passível de multa. É, acima de tudo, um ato de desrespeito à coletividade. Se cada comerciante decidir ocupar a calçada como bem entender, abrimos espaço para o caos urbano e para a exclusão. E o mais preocupante é que esta não é a primeira vez que a mesma empresa adota essa prática, o que nos leva a questionar: onde está o compromisso com a cidadania?

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Cumprir a legislação urbana não deveria ser visto como um fardo, mas como uma demonstração de respeito. Respeito às pessoas, à cidade e ao espaço público, que é de todos. Espera-se que as autoridades façam sua parte. Mas, mais que isso, espera-se que empresas como a Gela Boca entendam que sucesso comercial não pode ser construído à custa do direito alheio.

A obstrução ocorre em frente à matriz da sorveteria Gela Boca, localizada na Avenida Mandacaru, nº  695 – Vila Santa Izabel, Maringá – PR

Redação O Diário de Maringá

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