“Bombinhas” Prometeu vista para o mar, mas deixou famílias a ver navios

A promessa de um Réveillon inesquecível com “vista para o mar” transformou-se em um amargo pesadelo para dezenas de famílias de Maringá e região. Supostamente enganadas pela empresa “Bombinhas de Maringá”, que operava sem autorização para venda de pacotes turísticos sob o CNPJ de uma imobiliária pertencente a Odair Santos, essas famílias investiram seus recursos em viagens que jamais se concretizaram. Após seis meses de espera e inúmeros Boletins de Ocorrência registrados na delegacia local, o prejuízo financeiro se soma à frustração e, agora, à indignação diante do deboche do responsável.
Por que o príncipe virou sapo?
A “Bombinhas de Maringá” vendeu dezenas de pacotes para o final de ano na praia, iludindo os compradores com a expectativa de momentos de lazer e descanso. No entanto, a realidade foi cruel: as datas festivas chegaram e passaram, e as famílias ficaram em Maringá, sem a viagem e com o bolso vazio.
Desde então, as vítimas buscam incessantemente a devolução do dinheiro investido. Odair Santos, utilizando um grupo de WhatsApp como canal de comunicação, tem oferecido prazos para o ressarcimento, um após o outro, sem que nenhum deles seja cumprido. Essa morosidade e a falta de solução concreta já eram motivos de revolta, mas a situação atingiu um novo patamar de indignação com uma declaração recente do próprio Odair Santos.
Diante da ameaça de uma das pessoas lesadas em buscar a imprensa para dar visibilidade ao caso, a resposta de Odair Santos soou como um escárnio. Ele teria afirmado que a exposição midiática seria benéfica, chegando a sugerir que tanta publicidade poderia impulsioná-lo a uma futura candidatura a deputado estadual ou federal. Para as famílias, essa atitude representa um deboche inaceitável diante do sofrimento que estão enfrentando.
A metáfora é clara: a “Bombinhas de Maringá” prometeu uma vista paradisíaca para o mar, mas na verdade, deixou essas famílias “a ver navios”, sem o tão sonhado destino e sem a restituição de seus recursos. A falta de compromisso, a enrolação nos pagamentos e, por fim, o deboche escancarado demonstram um total desrespeito pelos consumidores que confiaram na empresa.
As vítimas esperam que a repercussão deste caso sirva de alerta para outros consumidores e pressione as autoridades competentes a tomarem as providências necessárias para responsabilizar Odair Santos e a empresa “Bombinhas de Maringá”, garantindo que as famílias sejam devidamente ressarcidas e que casos como este não se repitam na cidade.