Lei do Bolsão para Motociclistas começa a sair do papel em Maringá

Implantação de 30 bolsões de segurança nos semáforos visa proteger vidas, reduzir acidentes e aliviar o sistema de saúde. Iniciativa é de autoria do vereador Odair Fogueteiro
Após anos de espera, a Lei Municipal nº 10.530/2017 começa finalmente a ser implementada em Maringá. De autoria do vereador Odair Fogueteiro, a legislação determina a criação de bolsões de segurança exclusivos para motociclistas nos cruzamentos com semáforo da cidade. Segundo o parlamentar, a atual gestão municipal assumiu o compromisso de implantar 30 bolsões até o fim do ano.
Os bolsões são áreas demarcadas no asfalto, posicionadas entre a faixa de pedestres e os veículos de quatro rodas. Eles têm como objetivo oferecer mais segurança aos condutores de motos, ciclomotores e motonetas. Na prática, evitam a disputa por espaço na hora da largada, quando o sinal abre, situação frequente e muitas vezes causadora de acidentes.
Para o vereador Odair Fogueteiro, a medida representa um avanço na proteção da vida. “A implantação dos bolsões é um passo concreto na segurança do trânsito. É uma lei que eu tive a honra de apresentar e que agora ganha força com o apoio da atual gestão. Motociclistas poderão circular com mais tranquilidade e segurança”, afirma.
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Além da segurança viária, a iniciativa também impacta positivamente o sistema de saúde. Menos acidentes significam menos internações, o que representa alívio para os hospitais da rede pública e conveniados ao SUS. “Cada acidente evitado é uma vida preservada e um leito a mais disponível. Essa é uma política pública que protege pessoas e reduz custos para o município”, destaca o vereador.
Com uma frota de motocicletas em crescimento constante e o aumento das atividades de entrega e transporte por aplicativo, a cidade vive um momento em que soluções inteligentes no trânsito se tornam urgentes. A expectativa é que a implantação dos bolsões comece nos cruzamentos de maior fluxo e se expanda gradativamente para outras regiões da cidade.
A medida é bem recebida por entidades ligadas ao trânsito e associações de motofretistas. Para elas, trata-se de uma ação simples, de baixo custo, mas com grande impacto na preservação da vida no trânsito.