Advertência, censura e até perda do mandato: o que pode acontecer se Giselli Bianchini continuar a usar a tribuna para mentir

Advertência, censura e até perda do mandato: o que pode acontecer se Giselli Bianchini continuar a usar a tribuna para mentir

Giselli Bianchini: onde estão os outros 36 projetos?

A tribuna da Câmara Municipal de Maringá deve ser um espaço de seriedade, compromisso com a verdade e responsabilidade com a população. No entanto, o que temos visto da vereadora Giselli Bianchini se distancia, e muito, disso. Em recente discurso, ela afirmou ter apresentado 66 projetos de lei, mas não detalhou a autoria real de cada um e, pior, utilizou o espaço para promover narrativas que não correspondem aos registros oficiais.

Fizemos um levantamento e, salvo erro ou desatualização do site da própria Câmara, os números apresentados por ela não batem. Faltam ao menos 36 projetos para se chegar aos 66 mencionados pela vereadora. Onde estão esses projetos? Seria o caso de apresentá-los publicamente, com links, datas, temáticas e tramitação. Transparência é dever, não favor.

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Mais grave ainda é o fato de que o único projeto que a vereadora mencionou com destaque em seu discurso não é de sua autoria, e sim do vereador Guilherme Machado, do PL. A tentativa de se apropriar da iniciativa de outro parlamentar não é apenas antiética. Isso fere diretamente o Regimento Interno da Câmara Municipal, que exige conduta compatível com a dignidade do cargo. Somado a isso, a apresentação de dados inverídicos à população pode configurar quebra de decoro parlamentar.

Decoro Parlamentar e possíveis sanções
É esperado que os vereadores mantenham um comportamento compatível com a função que exercem, agindo com respeito à verdade, à ética e ao Regimento Interno. Fazer uso da tribuna para se apropriar de projeto alheio e divulgar informações falsas é uma conduta passível de sanções regimentais.

O Regimento Interno prevê punições como advertência formal, suspensão do direito de fala e, em casos mais graves, representação ao Conselho de Ética, que pode inclusive encaminhar a cassação do mandato, conforme a gravidade e a reincidência da infração.

Vereadora quis desmentir, mas foi pega na mentira?

É preciso deixar claro: Giselli Bianchini não está sendo vítima de perseguição política. Se há algum tipo de vítima aqui, é a própria verdade. E se há alguma consequência, ela decorre exclusivamente das palavras e condutas da vereadora, que não condizem com a responsabilidade e a seriedade que se espera de um mandato parlamentar.

O cidadão tem o direito de saber a verdade. E também o direito de cobrar coerência, ética e compromisso com a função pública. Não se pode transformar a tribuna da Câmara em palanque para discursos vazios e autopromoção baseada em distorções.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Essa citação bíblica cabe perfeitamente neste momento. A verdade, quando exposta, desfaz qualquer tentativa de manipular a opinião pública com números inflados ou com o crédito por trabalhos que não são seus.

Maringá merece representantes sérios, propositivos e comprometidos com a população. Não com curtidas e narrativas ideológicas vazias nas redes sociais.

Veja os projetos da vereadora: são 30, e não 66 como ela disse. No próprio site da Câmara, no total, chegam a 33, pois ela participa de outros.

http://sapl.cmm.pr.gov.br:3001/parlamentar/257/materias

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

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