Contrato suspeito de R$ 38 milhões mostra que Ratinho Junior pensa que Paraná é negócio da família!

Contrato suspeito de R$ 38 milhões mostra que Ratinho Junior pensa que Paraná é negócio da família!

O deputado estadual Arilson Chioratto não é conhecido por ficar em cima do muro. Há meses ele vem batendo na mesma tecla: o contrato de 38 milhões de reais firmado pelo governo Ratinho Junior com a Fapec, do Mato Grosso do Sul, é no mínimo questionável. Pior: foi feito sem licitação, como se os cofres públicos fossem um fundo privado, gerido ao bel-prazer de quem governa.

Agora o Tribunal de Contas do Paraná interveio, porque alguém precisa pôr freio quando a sede de gastar se sobrepõe ao dever de prestar contas. O contrato foi suspenso. O Palácio Iguaçu, que se acostumou a slogans de “gestão moderna” e “Paraná inovador”, se vê obrigado a explicar o inexplicável.

Não se trata de birra de oposição. É o básico: dinheiro público não é cheque em branco. Licitação existe justamente para garantir que haja disputa de preços, igualdade de condições e transparência. Pular essa etapa, como Ratinho Junior fez, é atropelar a lei e debochar do contribuinte que trabalha para ver o imposto ser bem aplicado, não torrado em acordos obscuros.

Arilson Chioratto avisou e foi ignorado. Foi tratado como quem “quer atrapalhar o governo”. Mas, na prática, quem atrapalhou o Paraná foram os gestores que acharam que podiam tudo, confiando que nada nem ninguém fiscalizaria. Erraram.

Enquanto isso, quantos outros contratos correm sem holofote? Quantas fundações, consultorias e acordos “emergenciais” driblam a concorrência pública em nome de uma agilidade que só esconde favorecimentos?

O Paraná tem orgulho de se apresentar como estado eficiente, de contas equilibradas, de bons índices de investimento. Mas eficiência sem ética é só maquiagem. E gestão sem fiscalização é arrogância institucionalizada.

No fim, quem paga a conta é sempre o povo. E quem precisa dizer “eu avisei” é quem faz o que deveria ser regra: fiscalizar. Que o caso sirva de alerta. Ratinho Junior não pode achar que o Paraná é empresa da família, que, aliás, deve milhões em impostos ao governo federal.

Redação O Diário de Maringá

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