CUIDADO! A armadilha das trends: elas estão ROUBANDO sua originalidade!

CUIDADO! A armadilha das trends: elas estão ROUBANDO sua originalidade!

Trend é uma palavra em inglês que significa “tendência”. No universo das redes sociais, uma trend é um formato de conteúdo ou comportamento que viraliza e passa a ser copiado por milhares de pessoas, marcas, empresas, influenciadores que muitas vezes não influenciam nada além do consumo pelo consumo, e até políticos que usam a onda para chamar atenção. É basicamente repetir algo que já deu certo, tentando surfar no momento para ganhar cliques, curtidas e visibilidade.

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A armadilha criativa das trends
O problema é que participar de uma trend raramente tem a ver com criatividade de verdade. Pelo contrário, é quase um atestado de preguiça criativa. Em vez de criar algo novo, original e que traduza a identidade de uma marca ou pessoa, muitos preferem simplesmente copiar o que já está pronto. É praticamente um plágio coletivo, só que consentido, afinal todos topam imitar o mesmo molde para tentar colher migalhas de engajamento.

Empresas, empresários, influencers e políticos reféns da onda
O mais curioso e triste é ver empresários, marcas, influencers e políticos correndo atrás de trends só para aparecer. Poucos param para pensar no contexto, no impacto ou mesmo no sentido daquilo que estão copiando. Vale qualquer coisa para entrar na trend, mesmo que isso esvazie o posicionamento da empresa ou da figura pública, ou os faça se envolver em piadas e comportamentos que não combinam em nada com o que dizem representar.

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Assim, a tal tendência vira uma forma de limitar a criatividade, pois engessa as ideias dentro de um molde pronto e terceiriza a originalidade para os outros. No fim, quem só vive de trend dificilmente cria algo digno de ser copiado amanhã. Segue a onda hoje, mas não deixa rastro nenhum de valor real.


Antes de sair dançando, dublando ou repetindo o meme da semana, talvez valesse a pena perguntar: “O que isso tem a ver comigo, com a minha marca, com o meu propósito?” Se a resposta for “nada”, melhor criar algo próprio, mesmo que não viralize. É mais digno ser lembrado pelo que se inventa do que pelo que se imita.

Redação O Diário de Maringá

Redação O Diário de Maringá

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