Santa Fé: Rafael Figueira rompe silêncio e cobra ação de Edson Palotta

Santa Fé: Rafael Figueira rompe silêncio e cobra ação de Edson Palotta

A crise que se arrasta na saúde pública de Santa Fé chegou a um ponto que já não pode mais ser ignorado nem escondido. A nota de repúdio publicada pelo vice-prefeito Rafael Figueira, direcionada à própria Secretaria Municipal de Saúde, mostra que a administração municipal perdeu o controle de algo que deveria ser prioridade absoluta: o atendimento digno à população.

Em entrevista concedida nesta terça-feira a Gilmar Ferreira, Rafael Figueira foi claro ao responsabilizar o prefeito Edson Palotta pela falta de atitude diante dos problemas que se acumulam. Quando o vice-prefeito precisa recorrer à imprensa para cobrar medidas básicas, como a troca de um secretário que, segundo ele, sequer gosta de atender a comunidade, é porque os canais de diálogo dentro da Prefeitura falharam completamente.

A crítica de Rafael é grave. Se confirmada, expõe uma gestão que não escuta quem mais precisa de cuidado: o cidadão. E se há omissão do chefe do Executivo para resolver algo tão essencial, resta à população enfrentar filas, promessas e portas fechadas, enquanto a saúde segue agonizando.

Este editorial não se presta a alimentar disputas de bastidores. O interesse público vem antes. É papel de qualquer gestor tomar decisões difíceis quando elas são necessárias. Trocar o comando da pasta da Saúde pode não resolver tudo, mas é um primeiro passo para restabelecer a confiança da comunidade num serviço que é, literalmente, vital.

Resta saber se o prefeito Edson Palotta vai ouvir o alerta do próprio vice-prefeito e agir com a urgência que o caso exige. O tempo da política pode esperar. O da saúde, não. Ouça a entrevista:

Redação O Diário de Maringá

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